Resumo

Este estudo tem como foco a gestão do megaprojeto Rio 2016 realizada pelos principais atores do projeto: o Comitê Olímpico Internacional, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e o Governo Brasileiro. Em primeiro lugar, uma introdução em megaprojectos precede a explicação de dois conceitos intrinsecamente ligados, Complexidade e Gestão de Risco. Somente após esse retrato fundamental, duas teorias extensamente adotadas na pesquisa do megaprojeto serão revistas: Teoria do Stakeholder e Teoria Institucional. Segue, em luz da literatura e por meio de uma análise de conteúdo, uma coleta de artigos de jornais locais e internacionais sobre os principais eventos relacionados ao projeto, ocorridos pouco antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos. No total, foram identificados doze eventos relacionados ao projeto. O quadro mais amplo de gerenciamento deste projeto é apoiado por uma breve descrição da governança do projeto Rio 2016. Por fim, o trabalho conclui com o apelo de ampliar a pesquisa académica sobre a complexidade dos Jogos Olímpicos, pois há uma falta de capacidade explicativa para uma avaliação dos principais empreendimentos conceituais deste megaprojeto. Isto devido ao motivo de os eventos gerenciados pelos atores terem acabado por ser explicados por quatro dimensões do megaprojeto: O impacto político, o impacto estético, o impacto económico e o impacto tecnológico.

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