Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a reprodutibilidade do teste de 1-RM em três diferentes  grupos, conforme seu histórico de prática de exercícios. A amostra foi composta por trinta sujeitos (entre 18 
e 34 anos): sedentários (GSE, n = 10), fisicamente ativos (GFA, n = 10) e treinados em força (GTF, n = 10)  e foram submetidos a duas sessões de familiarização e a duas sessões de testes de força máxima (1-RM1  e 1-RM2) nos exercícios supino reto e pressão de pernas 45°. Foi utilizado a ANOVA two-way (teste e  grupo) e o teste de correlação intra-classe (p < 0,05). Verificaram-se altos valores de correlação entre os  testes (de 0,922 a 0,997; p < 0,001), contudo, diferenças significativas (p < 0,05) foram encontradas entre 1- RM1 e 1-RM2 no exercício supino para o GSE (56,40 ± 8.00 kg e 57,60 ± 7,89 kg, respectivamente), GPA  (68,80 ± 9,26 kg e 69,40 ± 8,78 kg, respectivamente) e GTF (87,20 ± 19,94 kg e 88,60 ± 19,86 kg,  respectivamente), assim como no exercício pressão de pernas para o GSE (222,5 ± 38,24 kg e 229,50 ±  38,55 kg, respectivamente), GPA (238,50 ± 26,25 kg e 244,00 ± 24,70 kg, respectivamente) e GTF (321,50  ± 46,19 kg e 336,40 ± 40,44 kg, respectivamente). Logo, pode-se concluir que o perfil do histórico de prática  de exercícios dos sujeitos parece não ser um fator decisivo no comportamento da reprodutibilidade dos  testes de 1-RM. 

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