Resumo

O running é uma das práticas esportivas globais com maior crescimento nos últimos anos. É um esporte que se apresenta como individual, simples e não requer muitos recursos ou treinamentos para ser praticado e ter impactos positivos na saúde. Estes atributos motivam os adeptos ao mesmo tempo em que transformam essa prática esportiva em uma instância da receita econômica possível de ser explorada exponencialmente pelas indústrias. O presente artigo é baseado no trabalho de campo iniciado na Nike+ Run Club de Buenos Aires, uma plataforma de treinamento desenvolvida por uma das maiores marcas esportivas, com o HIJÓS; ARQUIVOS em MOVIMENTO, v.14, n.2, p.22-38, Jul/dez 2018 23 objetivo de formar corredores urbanos nas principais cidades do mundo. Enquanto os participantes deste running team procuram superar seu desempenho e melhorar a sua condição física, a marca pretende universalizar sua estratégia de treinamento e instalar-se como a única referência no running, transformando corredores em consumidores fiéis e propagadores de sua filosofia. 

Referências

Anderson, B. (1993) [1983]. Introducción. En Comunidades imaginadas: reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo (pp. 17-25). México: Fondo de Cultura Económica.

Bourdieu, P. (1979). La elección de lo necesario. En La distinción: criterios y bases sociales del gusto (pp. 379-403). Madrid, España: Taurus.

Evans-Pritchard, E. E. (1977) [1940]. El sistema político. En Los Nuer (pp. 157-210). Barcelona, España: Editorial Anagrama.

Gellner, E. (2001) [1983]. La transición a una era del nacionalismo. En Naciones y nacionalismo (pp. 59-76). Madrid, España: Alianza Editorial.

Gluckman, M. (1997). Analysis of a social situation in modern Zululand. Rhodes- Livingstone Institute, Lusaka, Papers, (28).

Gluckman, M. (2009) [1973]. La paz dentro de la contienda. En Costumbre y conflicto en África (pp. 31-56). Lima: Fondo Editorial UCH.

Hijós, Nemesia (2016). Gente que corre, runners y fanatizados: un análisis etnográfico sobre la permeabilidad del mercado en un running team. Voces en el Fénix, (58), pp. 92-101.

Hobsbawm, E. (2002) [1983]. Introducción: La invención de la tradición. En: Hobsbawm, E. y Ranger, T. (Eds.), La invención de la tradición (pp. 7-21). Barcelona, España: Editorial Crítica.

Acessar