Resumo

Este artigo objetiva compreender como os integrantes de um coletivo de torcedores antifascistas delimitam sua agenda política e atuam dentro e fora do ciberespaço. Para tanto, adotamos os seguintes procedimentos metodológicos: observação participante, questionários, entrevista em grupo e análise de conteúdo de postagens em redes digitais. Entre outras coisas, indicamos que essas redes constituem um elemento central para a formação de identidade do coletivo e que, diferentemente das ruas, os estádios não têm sido utilizados por ele como um espaço de manifestação. Também mostramos que, entre as principais pautas do coletivo, destacam-se o enfretamento do neoliberalismo, a luta contra o “futebol moderno” e defesa das “minorias”.

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