Resumo

O presente artigo procura mostrar de que maneira um tipo específico de associação, pautado na idolatria clubística, ganhou vulto em escala nacional e internacional nas décadas de 1960, 1970 e 1980, e assumiu particularidades histórico-culturais no futebol no Brasil e na França. Busca-se evidenciar como esse fenômeno da segunda metade do século XX atendeu a novas demandas de participação e de diferenciação por parte de contingentes urbanos em um domínio cada vez mais competitivo, massificado e mercantilizado. A música, de um lado, e a violência, de outro, foram os meios expressivos mais notáveis a que esses movimentos recorreram para tomar parte e para adquirir visibilidade no universo do espetáculo esportivo contemporâneo.

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