Torque Isocinético da Articulação do Ombro de Jovens Atletas de Voleibol com e Sem Histórico de Lesão
Por Whendel Mesquita do Nascimento (Autor), Rafael Martins da Costa, (Autor), João Otacílio dos Santos (Autor), Mateus Rossato (Autor), Rodrigo Ghedini Gheller (Autor).
Resumo
Lesões articulares no ombro representam a terceira mais comum em atletas de voleibol, estudos sugerem que o desequilíbrio muscular entre os músculos rotadores internos e externos do ombro podem estar relacionados a tais lesões. Foram comparados os picos de torque (PT) isocinéticos durante a rotação externa e interna do ombro em jogadores de voleibol com histórico de lesão (HL) de ombro e sem histórico (SH). Participaram 21 jogadores de voleibol do sexo masculino (idade: 17,2±1,96 anos; estatura: 183,6±6,63 cm; peso: 75,1±11,50 kg; gordura: 13,4±2,77%) divididos em 2 grupos: HL (n=8); SH (n=13). Foram realizadas duas séries de 5 repetições concêntricas para rotação interna (RI) e externa (RE) do ombro à 60°/s e 180°/s. Calculou-se as razões convencionais de PT: para RE e RI em ambas velocidades. Foram encontrados PTs concêntrico para RE à 60º/s e 180º/s significativamente maiores para o grupo HL, o PT na RI foi maior comparado a externa em ambos os grupos. Apenas a razão convencional à 60º/s, foi significativamente maior para jogadores HL. Conclui-se que os atletas com histórico de lesão de ombro apresentam desequilíbrio muscular, podendo este fator ser considerado um aspecto que tenha levado ao aparecimento do evento lesivo.