Traços dermatoglíficos de golfistas brasileiros
Por Estélio Henrique Martin Dantas (Autor), Gracielle Fin (Autor), Renan Souza (Autor), Adriano Alberti (Autor), Rodrigo Gomes de Souza Vale (Autor), Rudy José Nodari Júnior (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
Praticado em todo o mundo, o golfe tem ganhado popularidade por ser um esporte que depende das habilidades individuais. Por este motivo a busca por ferramentas que visem buscar e orientar seus respectivos jogadores talentosos tornou-se muito importante. Portanto, este estudo teve como objetivo comparar a distribuição dos indicadores dermatoglíficos de golfistas de alto rendimento e de um grupo controle de não atletas. A amostra foi composta por 46 indivíduos com idade e sexo pareados, divididos em dois grupos: o Grupo Golfe (GG), composto por 23 golfistas, e o Grupo Controle (GC), composto por 23 indivíduos controle selecionados aleatoriamente. Os golfistas, integrantes do Projeto Golf Brasil da Confederação Brasileira de Golfe, tinham entre 11 e 21 anos. Os resultados demonstraram que o número de linhas no padrão de seis possíveis variáveis de impressão digital (MESQL1, MESQL2, MESQL4, MESQL5, SQTLE, SQTL) é significativamente maior nos golfistas (GG) quando comparado ao grupo controle (GC). Quando observadas as variáveis qualitativas, ou seja, o tipo de padrão, foram observadas diferenças significativas entre os grupos, uma vez que os golfistas (GG) apresentaram mais Loops Radiais (RL) no MDT5 quando comparados ao grupo controle (GC). Os resultados encontrados neste estudo demonstraram que o perfil dermatoglífico de golfistas de alto rendimento difere da população não atleta.