Transporte Ativo Para Escola de Crianças e Adolescentes do Brasil: Uma Revisão Sistemática.
Por Gerson Ferrari (Autor), Eduardo Rossato de Victo (Autor), Tatiane Kosimenko Ferrari (Autor), Dirceu Solé (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 20, n 4, 2018.
Resumo
O objetivo desse estudo foi descrever o uso do transporte ativo para escola (TAE) em crianças e adolescentes brasileiros em uma revisão sistemática. A revisão foi realizada no período de vevereiro à março de 2018, utilizando bases de dados da área, e pesquisas políticas e governamentais através de pesquisadores da área. As bases de dados utilizadas foram: LILACS; BIREME; SCIELO; MEDLINE e SCOPUS. A busca foi realizada em artigos publicados no período de Janeiro de 2007 à Dezembro de 2017. Os critérios de inclusão foram: artigos originais publicados em periódicos; artigos que mediram TAE; artigos que avaliaram crianças e / ou adolescentes Brasileiros com idade entre 0 e 19 anos, sem condições clínicas específicas, sem diagnósticos de doenças e não atletas. No total, 19 artigos foram selecionados para este estudo. Apenas 8 apresentaram valores de TAE conforme o sexo, sendo que meninos e meninas usaram TAE de forma semelhante, sendo 4 para cada sexo. Em relação às regiões, 11 estudos apresentaram dados das regiões do Sul, 3 estudos apresentaram dados da região Sudeste, 3 da região Nordeste e 2 estudos apresentaram dados do Brasil como um todo. As regiões Norte e Centro-Oeste não foram analisadas em nenhum dos artigos. Com base nos resultados, a prevalência de TAE para crianças e adolescentes varia de acordo com os estudos e regiões no Brasil. As autoridades devem ser incentivadas a criar sistemas de monitoramento para o TAE para apoiar o planejamento e a avaliação de políticas públicas.