Resumo

Resumo


Introdução: O autismo e a síndrome de Asperger são descritos como transtornos invasivos do desenvolvimento e suas características clínicas centrais incluem déficits qualitativos na interação social e na comunicação, padrões de comportamento repetitivos e estereotipados e um repertório limitado de interesses e atividades. Esse transtorno geralmente está associado à comorbidades como o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). Objetivo: Verificar evidências científicas da a importância do exercício físico no tratamento do indivíduo autista e com Síndrome de Asperger, além de observar as modalidades de intervenção utilizadas e seus benefícios concomitantes na coordenação motora e desenvolvimento cognitivo destes pacientes. Métodos: Realizadas buscas nas bases de dados PUBMED, LILACS, SciELO e PEDro sem restrição de idiomas ou localização e tempo até maio de 2019. Utilizando os termos [(Autistic Disorder) AND (Asperger Syndrome) AND (Exercise) AND (Cognition)]. Tendo como critérios de inclusão estudos com intervenções com uso de exercício físico. Resultados: Após busca nas bases, foram identificados 655 artigos, ao final, somente 7 cumpriram os critérios de inclusão estabelecidos respondendo a pergunta norteadora, sendo considerados elegíveis. Ambos os estudos retrataram diversas abordagens diferentes dos exercícios físicos, sendo aeróbicos, de força, aquáticos, com uso de tecnologias. A quantidade e duração das sessões dos exercícios variaram de estudo para estudo. Conclusão: Pode-se concluir que os exercícios físicos trazem um importante impacto em diversos aspectos da vida do paciente TEA, e diante das abordagens investigadas o exercício aquático se mostrou mais eficaz. Abre-se, assim, uma lacuna na literatura para novos estudos que busquem explicações para esses resultados, além da busca por tratamentos mais eficazes.

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