Treinabilidade da Capacidade de Imaginação em Indivíduos Pós Acidente Vascular Encefálico
Por Larissa Rebola Volpi da Silva (Autor), Andre Luiz Felix Rodacki (Autor), Suelen Meira Goes (Autor), Kátia Maria Kuczynski (Autor), Ricardo Weigert Coelho (Autor), Joice Mara Facco Stefanello (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 23, n 3, 2012.
Resumo
A imaginação tem sido utilizada para melhorar o desempenho motor funcional de indivíduos pós-Acidente Vascular Encefálico (AVE). Porém, a habilidade desses sujeitos em gerar imagens vívidas é um fator questionado. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito de um programa de imaginação sobre a treinabilidade da capacidade de imaginação de indivíduos pós AVE. Sete sujeitos acometidos por AVE participaram do estudo. A avaliação da capacidade de imaginação foi aplicada no pré-teste (PRÉ-CI), pós-teste (PÓS-CI) e após o período de retenção (RET-CI), utilizando o Questionário de Imaginação Visual e Cinestésica (KVIQ-10). Foram realizadas quatro sessões de pré-condicionamento e seis de prática específica da imaginação. Os indivíduos melhoraram a capacidade de imaginação somente para o domínio cinestésico quando as tarefas eram imaginadas com o lado não afetado pelo AVE (p=0,03). A melhora encontrada indica certa assimetria com relação à capacidade de imaginação para esses indivíduos.