Treinamento de força no combate a sarcopenia em idosos
Por Marcio Santos (Autor), R. R. Rangel (Autor), Dilmar Guedes Jr (Autor), Lucas Maceratesi Enjiu (Autor), Rodrigo Pereira (Autor), Lucca Fazan (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
: No Brasil, a população idosa apresenta um crescimento representativo, principalmente acima de 65 anos (IBGE, 2010). A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Já o Ministério da Saúde estima, no mesmo ano, que o Brasil será o 6° país com maior número de idosos no mundo. O American College of Sports Medicine (ACSM, 2004), afirma que a sarcopenia é um dos principais fatores responsáveis pela redução da capacidade funcional do idoso, por conta da diminuição da massa muscular esquelética e da força, ocasionando em diminuição da qualidade funcional do idoso.
Com o passar do tempo a capacidade ativa do indivíduo diminui, no entanto, uma das formas para estender com qualidade os anos de vida, consiste na prática da atividade física. O treinamento de potência e o treinamento de força também contribuem para promoção da qualidade de vida da terceira idade (Moraes, 2011).
Objetivo: Analisar as alterações morfofuncionais decorrentes do treinamento de força em idosos institucionalizados.
Metodologia: Após o aceite do comitê de ética e pesquisa da Universidade Metropolitana de Santos, cujo número do parecer é: 1.284.664, a amostra foi composta 25 indivíduos, dividida aleatoriamente em grupo experimental e grupo controle. Critério de inclusão: Idade mínima de 60 anos. Critério de exclusão: dificuldades para realizar exercícios físicos decorrente de problemas osteoarticulares, cirurgias e doenças cardiorrespiratórias. Na amostra experimental, aplicou-se um programa de treinamento de força, contendo 8 exercícios, 2 a 3 séries, 8 a 12 repetições, frequência de 2 vezes na semana e duração de 50 minutos; Neste grupo, a cada 30 dias foi aplicada uma bateria com 4 testes: Força de preensão manual, com dinamômetro hidráulico (Jamar®) (Mathiowetz et al,1985); Velocidade de marcha em 10m, (Lauretani et al.,2003); Timed up and go (Bohannon et al. , 2006) e Teste de Sentar e Levantar. Analisamos os volumes dos momentos pré e pós programa de treinamento. Quanto ao grupo controle, executou-se apenas a bateria com os mesmos 4 testes, uma no início do programa e outra ao final. No total, foram 3 meses de intervenção.