Resumo

: No Brasil, a população idosa apresenta um crescimento representativo, principalmente acima de 65 anos (IBGE, 2010). A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Já o Ministério da Saúde estima, no mesmo ano, que o Brasil será o 6° país com maior número de idosos no mundo. O American College of Sports Medicine (ACSM, 2004), afirma que a sarcopenia é um dos principais fatores responsáveis pela redução da capacidade funcional do idoso, por conta da diminuição da massa muscular esquelética e da força, ocasionando em diminuição da qualidade funcional do idoso.

Com o passar do tempo a capacidade ativa do indivíduo diminui, no entanto, uma das formas para estender com qualidade os anos de vida, consiste na prática da atividade física. O treinamento de potência e o treinamento de força também contribuem para promoção da qualidade de vida da terceira idade (Moraes, 2011).

Objetivo: Analisar as alterações morfofuncionais decorrentes do treinamento de força em idosos institucionalizados.

Metodologia: Após o aceite do comitê de ética e pesquisa da Universidade Metropolitana de Santos, cujo número do parecer é: 1.284.664, a amostra foi composta 25 indivíduos, dividida aleatoriamente em grupo experimental e grupo controle. Critério de inclusão: Idade mínima de 60 anos. Critério de exclusão: dificuldades para realizar exercícios físicos decorrente de problemas osteoarticulares, cirurgias e doenças cardiorrespiratórias. Na amostra experimental, aplicou-se um programa de treinamento de força, contendo 8 exercícios, 2 a 3 séries,  8 a 12 repetições, frequência de 2 vezes na semana e duração de 50 minutos; Neste grupo, a cada 30 dias foi aplicada uma bateria com 4 testes: Força de preensão manual, com dinamômetro hidráulico (Jamar®) (Mathiowetz et al,1985); Velocidade de marcha em 10m, (Lauretani et al.,2003); Timed up and go (Bohannon et al. , 2006) e Teste de Sentar e Levantar. Analisamos os volumes dos momentos pré e pós programa de treinamento. Quanto ao grupo controle, executou-se apenas a bateria com os mesmos 4 testes, uma no início do programa e outra ao final. No total, foram 3 meses de intervenção.