Resumo

No contexto militar, há uma exigência pela manutenção de índices mínimos de saúde e operacionalidade, pois este ofício é direcionado ao conflito bélico. Todavia, com o passar dos anos de tempo de carreira e idade, verifica-se que, seja pela queda natural orgânica do metabolismo ou pela necessidade de ocupar funções mais administrativas, há maiores desafios para a manutenção dos padrões de higidez física nos militares. Objetivos: Refletir sobre a relação treinamento físico militar e envelhecimento, propondo um recurso digital como ferramenta para a manutenção da higidez física. Amostra: 28 militares do sexo masculino, oficiais e praças com idades de 47 a 78 anos, sendo 13 em transição para a reserva e 15 já veteranos. Métodos: Foi realizado o monitoramento do estado geral de saúde com a coleta das medidas antropométricas e realização do Teste de Esforço em Esteira ergométrica. Resultados: Foram observadas correlações significativas negativas (moderadas) entre a distância percorrida e a CC (p = 0,008; r = -0,511); VO2 estimado e CC (p = 0,009; r = -0,505). Ademais, houve associação entre IMC e distância percorrida e VO2 estimado (p= 0,120; r = -0,290 e p=0,078; r= -0,327, respectivamente). Conclusões: Os resultados do presente estudo confirmam os previamente descritos na literatura científica nacional e internacional de que a aptidão física está associada a uma melhor composição corporal e, assim, menores riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Frente aos resultados identificados, os militares foram agrupados em grupos para os quais foram prescritos treinamentos físicos com diferentes níveis de intensidade, sendo estes depositados no aplicativo IPCFEx TFM e Saúde, ferramenta de acesso amplo e gratuito com a finalidade de disseminar as orientações e a prática do treinamento físico militar e atualmente o treinamento para os veteranos.

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