Resumo

Embora o interesse em estudar os efeitos dos exercícios de força na pressão arterial pósexercício tenha aumentado, as pesquisas relacionados a esse assunto ainda são escassas na população de idosos hipertensos. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força de volume e intensidade progressiva, nas respostas da pressão arterial pós-exercício, em idosos hipertensos. A amostra foi composta por oito idosos de ambos os sexos, fisicamente ativos, controlados por medicação anti-hipertensiva. A pressão arterial foi verificada pelo método auscultatório antes e após uma sessão de exercícios de força, durante 60 minutos. O programa de treinamento utilizou cargas de trabalho submáximas, onde as intensidades de treinamento foram definidas por tentativa e erro, ajustadas de acordo com a dificuldade apresentada por cada indivíduo para completar o número de repetições planejadas. As intensidades foram definidas como: submáxima pesada, submáxima média e submáxima leve. A série submáxima pesada foi caracterizada como o peso máximo levantado suavemente, sem apneia e isometria, a série submáxima média e submáxima leve utilizou aproximadamente 75% e 50% da carga utilizada para realizar a série submáxima pesada, respectivamente. Os exercícios de força envolveram os principais músculos da parte superior e inferior do corpo, realizados na seguinte ordem: uma série de 12 repetições na intensidade submáxima leve, uma série de 10 repetições na intensidade submáxima média e duas series de oito repetições na intensidade submáxima pesada, obedecendo ao intervalo de recuperação de 60 segundos entre as séries. Os resultados encontrados não demonstraram elevações ou queda na pressão arterial sistólica e diastólica após uma sessão de exercícios de força de volume e intensidade progressiva. Assim, os programas de treinamento de força de intensidade progressiva demonstram ser este um campo aberto a investigações, devido à carência de estudos e controvérsia existentes.

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