Resumo

A mobilidade internacional de jogadores de futebol se caracteriza, geralmente, pelo deslocamento de profissionais de alto nível para países diferentes daquele em que cresceram e iniciaram carreira. São descritos, comumente, como migrantes ou expatriados. Em estágio muito menos avançado de profissionalização, a mobilidade entre jogadoras acontece diferentemente. Ao descrever casos do Brasil, na Guiné Equatorial, no México, na Colômbia e em Portugal, o artigo procura desenvolver uma categoria conceitual capaz de abarcar o deslocamento que configura uma jogadora transnacional, cuja experiência se dá diferentes países e contextos socioeconômicos. Introduz ainda duas novas subcategorias, para além da “expatriada”: jogadoras em diáspora e novas cidadãs.

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