Resumo

O presente estudo tem como propósito fundamental a realização de uma discussão sobre a admissão acrítica da tecnologia da beleza na sociedade contemporânea, e seu possível valimento a respeito da compra de corpos idealizados sob medida para a exultação coletiva e não rigorosamente individual. Do início do século XX até o presente momento, em especial com a mundialização, a indústria de tecnologia da saúde passou a buscar soluções e alternativas para a população que vive uma perspectiva bastante promissora de longevidade; caracterizando assim um novo processo de industrialização da construção do corpo: a indústria da tecnologia da beleza. Contudo, percebe-se que é irretorquível e legítimo possuir um “corpo comprado” ou mesmo ambicionar um padrão de beleza, contanto que, em longo prazo, os meios utilizados não produzam efeitos cujo conjunto será muito mais deletério do que promotor da saúde e da qualidade de vida.

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