Resumo

Introdução: No período neonatal, os bebês podem necessitar de oxigenoterapia. Para uma assistência adequada e segura, são desenvolvidos protocolos baseado em evidências. O objetivo do estudo foi criar um protocolo de utilização de oxigenoterapia em uma UTI neonatal de um hospital público de Brasília. Metodologia: Foi realizada uma revisão nas bases de dados SciELO, BIREME, UpToDate e PubMed associando os seguintes termos: oxigenoterapia e terapia intensiva neonatal, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Após a leitura dos artigos selecionados, foi elaborado um protocolo de oxigenoterapia neonatal. Resultados: Um dos objetivos da oxigenoterapia em neonatos é manter a adequada oxigenação dos tecidos, monitorando a SpO2 alvo e controlando para evitar hipóxia e hiperóxia. A hipóxia pode causar, por exemplo, um aumento da mortalidade e prejuízo do desenvolvimento neurológico, já a hiperóxia pode gerar um risco aumentado de displasia broncopulmonar e retinopatia da prematuridade, dentre outras doenças.  As interfaces de oxigenoterapia neonatal são a cânula nasal, o Hood e o oxigênio livre em máscara facial. A escolha da interface depende de fatores como a idade gestacional, tolerância do bebê e FiO2 necessária. Considerações Finais: A equipe multidisciplinar é responsável pelo manejo e vigilância da oxigenoterapia, controlando a oferta de oxigênio de acordo com a SpO2 alvo individualizada do neonato.

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