Resumo

A expectativa de vida da população vem crescendo significativamente nos últimos anos, e segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apud LEITE, et al (1999), estima-se que em 2030 o Brasil terá a sexta população mundial em número absoluto de idosos. De acordo com CONTE (2000), o ser humano desde a sua concepção até a idade adulta, sofre inúmeras e complexas transformações, sendo que estas estão ligadas aos aspectos fisiológicos, ambientais, sociais, psicológicos e aos hábitos de atividades do dia a dia. As transformações sofridas ao longo da vida, podem levar à várias doenças, tanto físicas quanto psicológicas, e dentre elas a depressão, comumente conhecida como “Mal do Século”, por se encontrar em forte evidência na atualidade. Na BARSA (2000), encontra a seguinte definição para a depressão: “designação genérica dos estados de baixo tono psíquico, em geral relacionado com a afetividade, e que se caracteriza pela baixa de humor, o abatimento, a melancolia profunda, muitas vezes acompanhada da sensação de mal estar físico e de sentimentos como falta de coragem, desânimo, falta de auto-confiança, inércia, sentimento de pesar e pessimismo sistemático” (p.111-112). De acordo com SABBATINI (1997), de uma forma ou outra, cerca de 17% da população tem um ou mais episódios de depressão suficientemente graves durante toda a vida, e que para essas pessoas a depressão é um “manto negro e pesado”, que cobre e sufoca tudo, causando um sofrimento indescritível, uma diminuição significativa da auto-estima, do otimismo e da vontade de viver

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