Uma “análise de conteúdo” na mídia impressa: mundial de futebol feminino como objeto de estudo
Por Miguel Archanjo de Freitas Jr (Autor), Marcela Caroline Pereira (Autor), José Edenilson Montani (Autor).
Em XVIII Congresso de História do Esporte, Lazer e Educação Física - CHELEF
Resumo
Historicamente as mulheres enfrentam algumas contrariedades para adentrar em espaços sociais e assumir papéis ditos como propriedade masculina, dentre esses espaços, podemos observar o trabalhista, o político e o campo esportivo não foi diferente. E ainda como subcampo o futebol é o esporte que foi visto por muito tempo de prática apenas para homens. A modalidade que é culturalmente de reserva masculina trouxe para as mulheres grandes obstáculos, pois ao jogar o futebol elas enfrentam muitos preconceitos. Para compreender este processo foi necessário realizar uma busca na história. Nesta busca, observamos que, mesmo com esses entraves, atualmente as futebolistas tiveram conquistas diversas, que levou ao aumento de mulheres praticantes desta modalidade e podemos vê-las em vários locais da sociedade, como nas escolas, clubes, espaços públicos e um espaço que é de extrema importância para qualquer fenômeno ter visibilidade, “a mídia”. Sendo assim, este estudo busca compreender a forma com que a mídia impressa trata esta temática. Para atingir este objetivo foi analisado o Caderno de Esportes do Jornal Folha de São Paulo- JFSP, no ano em que foi realizada a Copa do Mundo de Futebol Feminino- CMFF ocorrida na Alemanha em 2011. Para isto, utilizou-se a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2004), por ser um método quantiqualitativo que objetiva detectar os elementos centrais da reportagem, com base em procedimentos metodológicos pré-estabelecidos.