Uma nova abordagem para a ginástica olímpica
Em XX Simpósio Internacional de Ciências do Esporte -SIMPOCE
Resumo
O objetivo do presente estudo foi investigar a aplicabilidade do Programa de lntroduç.'to à Ginástica no a111biente escolar, desenvolvido pela Federação Canadense de Ginástica (1986), com a finalidade de aumentar a disponibilidade de material de instrução aos técnicos e professores. A nova proposta do programa, cuja base filosófica é -FUN-FITNESS-FUNDAMENT ALS-, é oferecer um ambiente de aprendizado necessário para que todas as crianças possam maximizar o seu tale~to, tanto a nlvel de Recreação como de Competição. A forma de trabalho se dirige para a aorientação de 6 Padrões Bástcos de Movimento (Fundamentais): l.Aterrissagens; 2.Posições Estáticas; 3.Locomções; 4.Balanços; 5.Rotações e 6.Saltos, juntamente com o componente fisico (Fitness) e psicológico (Fun). Participaram deste estudo 12 crianças da terceira série de 8 a 9 anos, escolhidas aleatoriamente (entre as crianças que não tinham nenhuma experiência em ginástica), incluindo meninos (4) e meninas (8); todos eram alunos regularmente matriculados na Escola de Aplicação da Yokohama National University. Foram realizadas um total de 7 sessões, com a duração de 1 hora cada, no período de 28 de junho à 15 de julho, sendo utilizadas as próprias dependências da escola. O tema escolhido foi a parada de mãos. Através dos métodos de avaliação mais utilizados, atualmente, nas escolas elementares do Japão, foram avaliados os seguintes aspectos: a. opinião das crianças com relação à ginástica; b. característica das aulas em termos de cooperação, entusiasmo e motivação; c. relacionamento das crianças com o orientador, companheiros e conteúdo; d. formação estrutural das aulas; e. linguagem empregada; f. mudança no comportamento motor (Pré e Pós testes). Através dos resultados obtidos, constatou-se que o programa apresentou-se significativo no ambiente escolar. De um modo geral, as crianças se mostraram mais interessadas e motivadas à prática da ginástica e o preconceito de atividade complexa diminuiu consideravelmente. O grupo se mostrou muito cooperativo e os alunos sentiram que houve melhora da técnica, que de fato, foi confirmado pelo Pré e Pós testes. Porém, alguns aspectos como estímulo para pensar e aprendizagem voluntária, avaliados pelo método "d"mereceriam maior atenção num estudo posterior, uma vez que os resultados obtidos não poderiam ser considerados satisfatórios (Takahash~ 1994).