Resumo

Este artigo compartilha reflexões vinculadas aos postulados teóricos de uma pesquisa de doutorado em andamento, que estabelece as maneiras pelas quais uma nova escola possível pode ser gestada em torno do eu, como forma de neutralizar os afetos e a violência que surgem do conflito armado colombiano, encarnando-se nas histórias de vida de alunos de escolas urbanas. A partir daí, a noção de escola emerge como um território experiencial e sensível que deve defender a produção de conhecimento a partir do corpo e do sensível, articulando-se com a história de vida pessoal e familiar dos alunos, em conexão com a história do próprio país. Reflexão que contribui para a compreensão do conflito armado e da forma como ele produz afetações subjetivas que podem ser agenciadas por meio de práticas corporais que possibilitam a tomada de consciência do que foi vivido para voltar a existir.

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