Resumo

INTRODUÇÃO: A hidroginástica é um exercício que proporciona diversos benefícios, dentre eles o controle da pressão arterial e apresentar baixo impacto articular. No entanto, poucos estudos com publico obeso hipertenso está disponível na literatura. OBJETIVO: Avaliar o comportamento subagudo da Pressão Arterial de obesas adultas mais velhas, hipertensas, sob tratamento farmacológico, após uma sessão de hidroginástica. METODOLOGIA: Trata-se de um ensaio clínico controlado, crossover, realizado com 8 obesas hipertensas. Estudo submetido e aprovado por comitê de ética. Os procedimentos do estudo ocorreram em 2 dias, com intervalo de 48 horas, com um grupo experimental (GE) e um grupo controle (GC). O GE realizou uma sessão de hidroginástica, com 40 minutos de duração, com exercício para membros superiores e inferiores, onde a característica predominante da aula foi aeróbica. A sessão teve intensidade moderada, de 75% da FCmax adaptada para água. O GC não realizou os exercícios, mas todos os outros procedimentos foram iguais ao GE. As medidas de PA foram realizadas em posição sentado, após 10 minutos de repouso inicial, a sessão foi realizada, e a PA foi medida imediatamente após e de 10 em 10 minutos até 30 minutos pós os protocolos. Foi utilizado para análise estatística o programa SPSS 18. Para avaliar a distribuição dos dados numéricos foi adotado o teste Shapiro Wilk. O teste t de student para amostras pareadas para comparações intra e intergrupo. Os resultados foram apresentados como média e desvio padrão e definida significância estatística o valor de p<0,05. RESULTADOS: As avaliadas tiveram o seguinte perfil: 56.4 ± 6.6anos, 79.0 ± 10.8kg, 1.54 ± 0.08m, 33.0 ± 2.0 kg/m2. O comportamento pressórico pode ser visualizado no gráfico. CONCLUSÃO: Houve aumento significativo da PAS do GE em relação ao GC imediatamente pós exercício, porém em pequena magnitude. A PA voltou aos valores basais nos minutos posteriores, porém, não sendo observado hipotensão em nenhum momento. Tais informações agregam na segurança da prescrição deste tipo de exercício ao publico obeso hipertenso, visto que não houve aumento expressivo da PA, permitindo que tal público se beneficie dos vários efeitos dos exercícios aquáticos, importantes a este perfil, como o baixo impacto articular; o condicionamento cardiovascular; o gasto calórico e etc, com reduzido risco de aumento pressórico.

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