Resumo

Apesar do título de democrático e democratizador, o esporte, como prática social moderna, foi construído como masculino, em que as condições de acesso e participação das mulheres no esporte, quando comparadas às dos homens, nem sempre foram iguais. Visto que a inserção da mulher nos cargos de gestão e administração de clubes e confederações ocorre de forma ainda mais lenta, o objetivo de nosso estudo é analisar a representação social de Patrícia Amorim, única mulher a presidir um grande clube de futebol no Brasil, o Clube de Regatas do Flamengo, na mídia brasileira, a fim de perceber os sentidos produzidos sobre a Patrícia mulher e dirigente esportiva. Esta pesquisa tem ainda como objetivos específicos verificar como a mídia tende a enquadrar a dirigente esportiva e analisar a forma como os êxitos e os malogros da dirigente são retratados pela mídia.

Acessar Arquivo