Universidade e processo civilizatório. Do princípio à realidade
Por José Dias Sobrinho (Autor).
Resumo
“É cultivando nossa humanidade, é tomando a cargo o cuidado por ela, que realmente somos o que vamos sendo” (1, p.32). “Em educação, é preciso pensar o que se faz e fazer o que se pensa” (manuel Ferreira patrício). “a dissensão e o questionamento não são um método de ascensão a patamares de sucesso; são uma necessidade e marca da condição humana e da cidadania – e uma obrigação da função universitária” (6, p.69). “As instituições que atraves-sam o tempo e a história não são obra da pequenez e mediocridade dos seus contabilistas; são, sim, expressão da grandeza de sonhadores e empreendedores que herdam, acrescen-tam, prolongam e recriam o legado cultural da humanidade” (6,p.73). não é apenas para re-conhecer a enorme importância intelectual dos autores citados e, por isso mesmo, dizer de minha grande responsabilidade neste momento que eu menciono essas palavras, mas também porque esses densos conceitos estarão guiando minhas reflexões neste breve texto. irei ao fluxo da superfície, mal roçando temas que em suas profundezas carregam os graves riscos que estão a atravessar os projetos históricos da humanidade em geral e os processos de construção da humanidade de cada ser humano em particular.