Resumo

O primeiro artigo teve como objetivo analisar a diferença entre dois protocolos de fortalecimento na força de preensão palmar, pinça lateral e atividade eletromiográfica dos músculos do punho e mão usando os serious games. Este é um estudo piloto com 14 mulheres saudáveis, que foram divididas em dois grupos com diferença no protocolo de treinamento, Grupo de carga decrescente e Grupo de carga crescente, que realizaram treinamento de força muscular para preensão palmar e pinça lateral. Ambos os protocolos foram eficientes para aumentar a força muscular, com aumento significativo na força muscular máxima e média nos últimos 60% de isometria na preensão palmar comparado ao período inicial. Houve um aumento significativo na força muscular máxima para ambos os grupos na pinça lateral, e para o Grupo de carga crescente na força máxima e média nos últimos 60% de isometria. Ambos os grupos tiveram alterações nos valores eletromiográficos, com diferença significativa entre os grupos para interósseo dorsal na pinça lateral. Conclui-se que ambos os protocolos, usando serious games, foram eficazes para aumentar a força de preensão palmar e pinça lateral; e ambos promoveram mudanças na atividade muscular. Serious games podem ser usados como alternativa no treinamento de força das mãos. O segundo artigo teve como objetivo avaliar os sinais de fadiga muscular, por meio do comportamento da força, do RMS e da frequência mediana durante a realização de tarefas isométricas de preensão palmar e pinça lateral. Foram analisadas ambas as mãos de 16 participantes, totalizando 32 mãos. Foi realizada avalição eletromiográfica durante 30 segundos da contração isométrica de preensão palmar e pinça lateral. A avaliação da força foi dividida em dois momentos (inicial e final) e da eletromiografia em três (inicial, intermediário e final). Houve diminuição significante da força de preensão e pinça durante a contração isométrica. A frequência mediana de todos os músculos avaliados diminuiu, essa diferença foi significante para todos os músculos na preensão palmar e apenas para o interósseo dorsal na pinça lateral. Os valores de RMS aumentaram na em alguns músculos, com diferença significante apenas para os flexores dos dedos. Conclui-se que a tarefa de contração isométrica gerou perda de força muscular de preensão palmar e pinça lateral e adaptações na ativação muscular, mostrando sinais de fadiga ao longo do tempo.


 

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