Resumo

O presente estudo objetivou utilizar o modelo de potência crítica adaptado para o tênis de mesa como um possível procedimento para estimar a capacidade aeróbia e capacidade anaeróbia em teste específico. Foram participantes do estudo 32 mesatenistas do sexo masculino filiados à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e integrantes de cinco equipes de tênis de mesa. Para a execução da tese, o atual trabalho foi dividido em quatro experimentos, possuindo seqüencialmente os devidos propósitos: 1) verificar o perfil fisiológico e as características do jogo de tênis de mesa mensurados em competições oficiais; 2) comparar as respostas fisiológicas, máximas e submáximas, mensuradas em ergômetro específico para o tênis de mesa com as obtidas em ergômetros convencionais; 3) Investigar a aplicação do modelo de potência crítica adaptado para o tênis de mesa como procedimento preditor da capacidade aeróbia, verificando a influência do critério de exaustão e dos modelos matemáticos na determinação desse parâmetro, assim como comparar esses resultados com parâmetros respiratórios máximos e submáximos obtidos em teste incremental especifico; 4) Correlacionar o parâmetro da curvatura constante (W’) da relação hiperbólica entre tempo e potência, sendo a W’ estimada por meio de quatro modelos matemáticos; assim como correlacionar as W’ estimadas com o déficit máximo de oxigênio acumulado e com o trabalho anaeróbio total mensurado em exercícios supramáximos. Como resultados, no experimento 1 foi verificado que o tênis de mesa demandou uma predominância energética aeróbia durante o jogo, porém, com a o metabolismo anaeróbio alático sendo o principal sistema energético nos momentos de esforços.

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