Validação da Subjective Vitality Scale e Estudo da Vitalidade nos Idosos em Função da Sua Atividade Física
Por Nuno Couto (Autor), Diogo Monteiro (Autor), João Moutão (Autor), Daniel A. Marinho (Autor), Luís Cid (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 19, n 3, 2017. Da página 1 a 10
Resumo
O objetivo do estudo foi validar a versão portuguesa da Subjetive Vitality Scale - SVS para a população idosa portuguesa com recurso a uma análise fatorial confirmatória. Foi ainda analisada a existência de diferenças na perceção de vitalidade subjetiva entre idosos suficientemente ativos e insuficientemente ativos. Participaram neste estudo 309 idosos (242 sexo feminino, 67 sexo masculino) de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 60 e os 90 anos (M= 68.59; DP = 6.60). Do total da amostra, 256 são suficientemente ativos e 53 são insuficientemente ativos. Os resultados alcançados revelam que o modelo apresenta valores satisfatórios de ajustamento aos dados (χ² = 28.95; df = 9; CFI = .97; TLI = .94; SRMR = .04; RMSEA = .08; RMSEA 90% CI = .05 - .12). Foi, também, obtida validade concorrente com a versão portuguesa da Escala de Satisfação com a Vida. Os dados obtidos permitem concluir que a versão portuguesa da SVS pode ser utilizada como medida de avaliação de vitalidade subjetiva na população idosa portuguesa. Verificou-se ainda, que a percepção subjetiva de vitalidade é maior entre os idosos suficientemente ativos comparados com seus pares que não atingem a quantidade de prática de atividade física recomendada.