Validação de Equações de Bioimpedância em Mulheres Brasileiras Por Meio de Absortometria Radiológica de Dupla Energia (dxa)
Por Martim Bottaro (Autor), Vivian Heyward (Autor), João Lindolfo (Autor).
Em VII Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Oobjetivo deste estudo foi determinar a aplicabilidade e a precisão na avaliação da composição corporal de 44 mulheres brasileiras (20 a 40 anos) do analisador de bioimpedância (BI) dos membros superiores (OMRON™) e das equações previamente publicadas do tradicional BI.O DXA(DPX-IQ, Versão 4,6 A)foi usado para a obtenção da gordura relativa (%G) e da massa corporal magra (MCM) de referência. Aresistência dos membros superiores foimedida com o OMRON™ (HBF- 300), e a resistência corporal total foi medida com o Biodynamics ® (Modelo - 310). Foram analisadas as equações: de Lohman (1992), de Gray et ai. (1989), de Segai et ai. (1988) modificada por Stolarczyk et ai. (1997), e a do OMRON™ (1998). Os resultados encontrados foram: o coeficiente de validade (r) do Biodynamics variou de 0,84 (Lohman) a 0,92 (Stolarczyk); o erro de estimativa padrão (SEE) e o erro total (E) variaram de 1,61 kg (Stolarczyk) a 2,51 kg (Gray). O r, o SEE e o E do BI dos membros superiores (OMRON™) foram 0,87, 2,96%G, e 4,92%G respectivamente. A equação de Stolarczyk e a de Lohman forneceram estimativas aceitáveis tanto da média da MCM quanto do SEE (1,93 e 2,63kg respectivamente). A equação de Gray superestimou de forma significativa a MCM (A= -1,1 kg), e a equação do OMRON™ subestimou a %G (A= 4,92%). Baseados nesses resultados é recomendável o uso da equação de Stolarczyk et ai. (1997) ou a de Lohman (1992) na estimativa da composição corporal de mulheres brasileiras jovens e sadias.