Resumo

As tendências das pesquisas mundiais atuais, relacionadas à validação de equações antropométricas, além de buscarem as validações dos métodos práticos ou duplamente indiretos (dobras cutâneas e circunferência), têm se preocupado com a validação dos instrumentos de mensuração indireta e comparação entre métodos indiretos diferentes O objetivo deste estudo centrou-se em validar equações de predição para estimativa da densidade corporal de mulheres militares servindo na cidade do Rio de Janeiro. A amostra foi constituída por 107 mulheres militares do Exército Brasileiro, com idade entre 30,48 ± 6,40 anos (18 a 45 anos), massa corporal 58,60 ± 6,99kg, estatura de 164,78 ± 5,81cm. Para mensurar e estimar, respectivamente, a densidade corporal, foram utilizados, o método indireto da densitometria hidrostática (padrão ouro) e os métodos duplamente indiretos de predição de Katch & McArdle (19"13), Pollock et aI. (1980), Jackson et ai. (1980) - 3 e 7 Dobras Cutâneas, Guedes (1985) e Petroski (1995). Foram mensurados, além da idade, a massa corporal, estatura, dez dobras cutâneas, oito perímetros e três diâmetros ósseos, para suprir as necessidades das equações de predição. As densidades foram correlacionadas e comparadas com a densidade da pesagem hidrostática, além do cálculo do erro constante e do erro técnico. A análise de validação concluiu que as equações generalizadas de Petroski e Pires Neto (1995) n° 21 (r = 0,767), n° 22 (r = 0,763) e n° 23 (r = 0,735), aproximaram-se do recomendado para a classificação "muito bom". Os erros técnicos, apresentados pelas equações, encontravam-se maiores que o erro padrão da estimativa, porém classificados como "bom". As equações específicas validadas 13 (r = 0,780), 17 (r = 0,798) 18 (r = 0,822) e 19 (r = 0,807), de Guedes (1985), apresentaram correlações lineares classificadas como "aceitáveis" e "muito bom". Os erros técnicos, apresentados pelas equações, encontravam-se maiores do que o erro padrão da estimativa, porém classificados como "bom". As equações validadas mais práticas foram a generalizada de n° 23 e a específica de n° 17, ambas com a medida de 5 dobras cutâneas em seus protocolos.

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