Resumo

Não há estudo prévio versando sobre a validação psicométrica da Toronto Alexithymia Scale – 20 em uma amostra de referência de atletas brasileiros. O objetivo deste estudo foi verificar a estrutura fatorial da TAS-20, determinando evidências de confiabilidade interna e validade de constructo. A amostra constituiu – se de 330 atletas, determinados de forma não probabilística, por julgamento, dentre homens e mulheres de níveis de competitividade de iniciante a elite. Após análise do modelo estrutural e de mensuração obtivemos o modelo final ajustado, tridimensional com um fator de segunda ordem, apresentando resultados de adequação satisfatórios (RMSEA = 0,078; CFI = 0,99; TLI = 0,96; GFI = 0,98; AGFI = 0,97; ?2/gl = 3) e condizentes com estudos equivalentes, após a eliminação de sete itens, totalizando treze itens ao final. As evidências de confiabilidade interna foram geradas, mas não foi possível determinar evidências satisfatórias de validade convergente e discriminante para todos os fatores. Foi possível confirmar o modelo estrutural original, mas sugere-se aos pesquisadores futuros a correção nos valores de avaliação de risco de alexitimia em virtude das alterações realizadas. Frente às insuficientes evidências de validade discriminante, recomenda-se adotar o escore geral do instrumento para análise.

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