Resumo

Introdução: o estilo de vida sedentário, ao longo do envelhecimento, a alimentação não saudável e outros comportamentos não saudáveis aumentam muito o risco de sarcopenia. Medidas de força muscular (FM) e massa muscular (SM) são utilizados para o diagnóstico. Os critérios disponíveis baseiam-se em amostras não brasileiras. Objetivo: construir valores referencias que podem ser utilizados no diagnóstico de sarcopenia para brasileiros. Método: a partir da amostra total de 1.003 indivíduos (de 18 a 80 anos), 27% homens e 73% mulheres, sedentários, fisicamente ativos, bem treinados ou atletas, inclusive medalhistas brasileiros olímpicos e mundiais, aparentemente saudáveis, foram compostos dois grupos: 74 homens e 71 mulheres, de 18 a 39 anos, índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura adequados. Realizou-se impedância bioelétrica em equipamento tetrapolar (Biodynamics, modelo 450), corrente elétrica de baixa intensidade (800 µA) e alta frequência (50 KHz), após 10 minutos de 2 descanso em decúbito dorsal. Abiorresistência foi medida. Mediu-se também a estatura e o peso corporal dos sujeitos. ASM foi estimada pela equação SM (kg) = Estatura ÷ Biorresistência x 0,401 + Sexo x 3,825 – Idade x 0,071 + 5,102, onde sexo masculino = 1 e sexo feminino = 0 (Janssen et al., 2000). Calculou-se também o índice muscular 2 2 2 esquelético relativo ao peso corporal (SM% = SM ÷ PC x 100) e o índice de massa muscular (SMI, kg/m ) normatizado pela estatura ao quadrado (SMI, kg/m = SM ÷ Estatura em metros) (Janssen et al., 2002 e 2004). Apartir da média e do desvio-padrão (DP) para adultos de 18 a 39 anos, saudáveis, a sarcopenia classe I foi definida como SMI ≤ - 1DP até > -2DP da média, e a sarcopenia classe II como SMI ≤ -2DP da média. Resultados: as características antropométricas de homens e mulheres, respectivamente, 2 2 foram: estatura: 163,8±6,5cm e 175,0±7,1cm, peso corporal: 57,1±6,4kg e 67,1±7,7kg, IMC: 21,3±1,7kg/m e 21,9±1,8kg/m e %G: 21,5±2,7% e 9,2±2,8%. 

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