Vamos Brincar? a Mediação no Processo de Inserção de Uma Criança com Autismo na Brinquedoteca
Por Maria das Graças Carvalho Silva de Sá (Autor), Ivone Martins de Oliveira (Autor), Flaviane Lopes Siqueira Salles (Autor), José Francisco Chicon (Autor).
Parte de Inclusão e Diferença . páginas 49
Resumo
Introdução
A ação educativa orientada para a criança com autismo tem sido abor- dada nos últimos anos enfocando diferentes aspectos. Favoretto e Lamônica (2014) e Orrú (2009) apontam o desconhecimento de muitos professores a respeito das especificidades dessas crianças. Santos e Santos (2012) ana- lisam as representações de professores sobre a síndrome e constatam certa oscilação entre vê-la como uma desordem orgânica, uma inteligência acima da média ou deficiência mental; paralelamente a isso, a ação educativa de alguns profissionais emerge em uma contraposição entre saber prático e científico. No que tange à brincadeira, as dúvidas e desconhecimentos dos profissionais da educação também se delineiam, resultando em práticas educativas que pouco contribuem para potencializar o desenvolvimento da criança com autismo. Questionando-se sobre os recursos cognitivos dessa criança, muitos professores consideram que ela não é capaz de aprender a brincar e desenvolver processos imaginativos mais complexos, o que os leva a não investir em intervenções pedagógicas em situações lúdicas.