Resumo

Introdução: O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é o padrão-ouro na avaliação da resistência cardiorrespiratória. Objetivo: Este estudo visou desenvolver um modelo matemático com as variáveis usadas na determinação do VO2máx em indivíduos sedentários. Método: Vinte indivíduos (10 homens e 10 mulheres) com média de idade 19,8±1,77 anos foram incluídos. Para cada participante, foram avaliados composição corporal (percentual de gordura e de músculo), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso (em decúbito dorsal e em pé) e o VO2máx, empregando-se o protocolo em cicloergômetro, método indireto. A partir dos dados obtidos, desenvolveu-se um modelo de regressão linear multivariado e os pressupostos do modelo foram verificados. Resultados: Usando os dados obtidos, incluindo percentual de gordura (G), porcentagem de músculos (M), porcentagem de energia em frequência muito baixa (FMB), valor de α da análise de flutuação sem tendências (DFAα1), frequência cardíaca (FC) em repouso na posição em pé e a idade dos participantes, estabeleceu-se um modelo para homens, expresso como: VO2máx = 4,216 + (Idade*0,153) + (G*0,110) - (M*0,053) - (FMB0,649*) - (DFAα1*2,441) - (FC*0,014) com R2 = 0,965 e erro padrão = 0,146 L/min. Para as mulheres, o modelo foi expresso como: VO2máx = 1,947 - (Idade*0,047) + (G*0,024) + (M*0,054) + (FMB*1,949) - (DFAα1*0,424) - (FC*0,019) com R2 = 0,987 e erro padrão de 0,077 L/min. Conclusão: O modelo desenvolvido demonstrou a influência exercida pela composição corporal, pelo sistema nervoso autônomo e pela idade na predição do VO2máx

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