Variabilidade da frequência cardíaca, escalas psicométricas e desempenho de saltos em atletas de voleibol: jogos em casa e fora
Por Luiz Fernando Martins Kruel (Autor), Cleidir Luis Gerlach (Autor), Rochelle Rocha Costa (Autor), Guilherme Pereira Berriel (Autor), Ananda Silveira Cardoso (Autor).
Resumo
A vantagem dos jogos realizados em casa se mostra bem estabelecida na literatura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento da variabilidade de frequência cardíaca (VFC), percepção subjetiva de recuperação (PSR), percepção subjetiva de esforço (PSE) e desempenho de salto vertical em atletas de voleibol profissionais durante jogos em casa e jogos fora de casa. Nove atletas de voleibol masculino participaram do estudo, com média de idade: 25,66 ± 5,7 anos, média de massa corporal: 97,81 ± 8,65 Kg e estatura média: 200,94 ± 5,19 cm, com experiência em competições nacionais e internacionais. A VFC e a PSR foram avaliadas na manhã dos jogos e a PSE foi coletada imediatamente após os jogos, enquanto o desempenho de salto foi monitorado em todos os jogos. Os dados foram agrupados em jogos em casa e jogos fora de casa. O nível de significância adotado foi α ≤ 0,05. O tamanho de efeito foi calculado através do coeficiente d de Cohen. Não houve diferenças significativas para a VFC, PSR, PSE e desempenho de saltos para os jogos realizados em casa e fora de casa. Desta forma, podemos concluir que apesar da possível vantagem dos jogos em casa, mostrada na literatura, e possíveis afeitos adversos das viagens nos jogos fora de casa, as variáveis fisiológicas, psicométricas e de desempenho não apresentaram diferenças entre as duas situações avaliadas.