Resumo


Atualmente, a quantificação da lordose lombar e da cifose torácica, em avaliações posturais com cinemetria, utilizando métodos baseados em variáveis angulares, é altamente suscetível a erros de recolocação de marcadores. Este estudo teve o objetivo de analisar a variação, entre recolocações de marcadores, do ângulo e da curvatura geométrica, no plano sagital, em avaliações posturais com cinemetria, durante a corrida. Quatro homens (36-61 anos; 1,63-1,77 cm; 61,0-75,0 kg) participaram de duas sessões de avaliação postural, correndo em uma esteira, 9.3km/h, em dias diferentes. Os picos de curvatura geométrica e os ângulos, nas regiões torácica e lombar, no plano sagital tronco, foram computados para a quantificação da lordose lombar e cifose torácica. Os resultados mostraram que as variações interdias das medições da postura vertebral com variáveis angulares (30% na lombar, 14% na coluna torácica) foram mais elevadas do que as variações dos picos de curvatura geométrica (9% na lombar, 5% na coluna torácica). Estes dados permitem recomendar o uso de curvatura geométrica em avaliações da postura da coluna vertebral com cinemetria.
 

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