Variação da Massa Magra e Massa Gorda no Período de Destreinamento de Um Atleta de Natação. Um Estudo de Caso
Por Grassyara Pinho Tolentino (Autor), Filipe Nobre Xavier Nunves (Autor), Renata Mesquita (Autor), Patrícia Espíndola Mota Venâncio (Autor), Marcos Monteiro dos Santos (Autor), Viviane Soares (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Objetivo: Analisar o efeito de 14 meses de destreinamento sobre a massa magra e massa gorda de um atleta de natação. Metodologia: A composição corporal dos membros, tronco e corpo total, foram avaliados a partir da técnica de absorciometria de dupla energia de raios-X enCORETM (DEXA) do marca General Eletric GE healthcare® e modelo Lunar Prodygy ProTM (GE Lunar, Madison, WI). As medidas foram realizadas no período treinado (08/2015) e no destreinado (07/2017). Durante o período de treinamento o atleta realizava 3 sessões diárias, de segunda a sexta, intercalando treino de água e força, e aos sábados apenas treinos técnicos. O destreino iniciou em 05/2016, totalizando 14 meses até o momento da avaliação, onde o mesmo realizou apenas musculação 5 vezes/semana. Resultados: Tratou-se de um estudo de caso, com acompanhamento longitudinal de um atleta de natação, com idade de 26,6 anos e 19 anos de atuação profissional. Nas avaliações antropométrica iniciais a estatura foi de 1,83 cm, 82,4 kg de massa corporal e Índice de Massa Corporal (IMC) foi de 24 kg/m² caracterizado como eutrofia. No período destreinado o mesmo estava 27,5 anos de idade, 88,4 kg e IMC de 26kg/m² apresentando sobrepeso. Conclusão: A variação com maior significância foi o ganho de massa gorda com percentual de 89,6% nos membros superiores e apesar do destreinamento ter favorecido o ganho 7,41% de massa gorda total, não houve uma redução significativa de massa magra, mantida, provavelmente pelo exercícios resistidos semanais.