Variações nos padrões de ataque e na eficácia entre jogadoras e jogadores de meio de quadra no voleibol de alto nível. Variações no ataque entre jogadores centrais de voleibol de ambos os sexos
Por Konstantinos Sotiropoulos (Autor), Sótiros Drikos (Autor), Sofia Katsika (Autor), Karolina Barzouka (Autor).
Resumo
Este estudo visa analisar as associações entre variáveis que predizem a eficácia do ataque de jogadores de meio de rede (CMs) no voleibol de alto nível, reconhecendo sua influência significativa no ataque da equipe em condições predominantemente ótimas, considerando também as potenciais diferenças entre os gêneros. Métodos: Estatística inferencial, regressão logística multinomial e análise de correspondência múltipla foram aplicadas para analisar 843 ataques (508 femininos e 335 masculinos) das seis melhores equipes classificadas nos Campeonatos Mundiais Masculino e Feminino de 2018. Resultados: A análise revelou que os dois gêneros diferem em alguns aspectos do jogo no nível de alto nível. As CMs femininas atacam principalmente da área atrás da levantadora, mesmo após um bom passe, contra um bloqueio coletivo, mas com menor eficácia de ataque do que os CMs masculinos, que costumam atacar principalmente à frente da levantadora, após um passe preciso contra um bloqueio individual. A eficácia do ataque para ambos os gêneros depende fortemente da qualidade do levantamento. Conclusão: No voleibol feminino, para aumentar a eficácia, é preferível que a jogadora líbero execute o primeiro toque na bola e o ponto médio para evitar ataques com velocidade reduzida e melhorar a eficácia dos ataques para a zona 5 da quadra adversária, enquanto no voleibol masculino a presença de três atacantes na linha de frente aumenta as chances de um ataque vencedor.