Variáveis Antropométricas e Fisiológicas de Militares do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado de Petrolina-pe Submetidos a Diferentes Intensidades de Treinamento de Corrida
Por André Luiz de Almeida Cavalcanti (Autor), José Pereira de Lima Júnio (Autor), Paulo Adriano Schwingel (Autor), Marco Aurélio de Valois Correia Júnior (Autor), Ricardo Freitas Dias (Autor).
Em Arquivos em Movimento v. 9, n 1, 2013. Da página 6 a 19
Resumo
Introdução: O treinamento físico militar (TFM) é fundamental para minimizar o risco de doenças e desenvolver o condicionamento físico necessário ao cumprimento das missões. No entanto, não obedece ao princípio da individualidade. Objetivo: Verificar a influência de três protocolos de treinamento sobre parâmetros antropométricos e fisiológicos. Métodos: Participaram do estudo 45 militares, alocados em três grupos. Todos os grupos realizaram 12 sessões de treinamento. O grupo controle realizou TFM e os grupos G70 e G95 realizaram treinamento físico individualizado (TFI) em intensidades de 70% e 95% do limiar anaeróbico, durante 70% do tempo limite para exaustão. Resultados: Os voluntários apresentavam médias de idade e IMC de 18,7±0,7 anos e 21,9±2,6 kg/m², respectivamente. Para todas as variáveis mensuradas não foram verificadas diferenças entre os grupos nos momentos PRÉ e PÓS. Porém, os grupos experimentais realizaram o TFI em tempo significativamente inferior ao grupo TFM (G95: 25min; G70: 60min; TFM: 90min; p Conclusão: Os resultados demonstram que os protocolos experimentais são tão efetivos quanto o TFM, porém são executados em menor tempo. Neste sentido, o tempo reduzido de execução do treinamento otimiza o tempo de instrução dos militares e intensifica a preparação de instruções técnicas e táticas, sem comprometer o condicionamento físico.