Resumo

Entenda

A vela adaptada é regulamentada e normatizada pela International Sailing Federation (ISAF) e as adaptações necessárias – feitas nos barcos ou para os atletas – são determinadas pela International Federation of Sailing for the Disabled (IFDS). Assim como na modalidade convencional, o objetivo é que os competidores consigam realizar as regatas (percursos sinalizados com boias) no menor tempo possível e, desta forma, pontuem. São várias etapas em uma competição. Na vela paralímpica totalizam nove e a pontuação em cada uma decorre da ordem de chegada: o primeiro, ganha um ponto; o segundo, dois; e assim sucessivamente. Ao final das regatas é feita a soma dos pontos obtidos em cada regata e a equipe ou paratleta que tiver a menor pontuação é declarada vencedora.

Deficientes físicos e visuais podem participar nos jogos paralímpicos. A classificação funcional é avaliada por meio de testes que consideram: função manual (já que o manejo no barco será realizado com as mãos), estabilidade, mobilidade e visão. Os deficientes físicos podem se enquadrar em uma de sete classes, de acordo com a habilidade funcional – sendo a menor delas (1) com maior comprometimento e a maior (7) com menor grau de deficiência; os deficientes visuais podem ser B1 (cegos totais), B2 (conseguem perceber vultos) e B3 (conseguem perceber imagens).

As provas da modalidade são três, cada qual com um tipo de barco. O 2.4mR possui 260 kg, 4.1 m de comprimento e duas velas. É utilizado para as disputas individuais nas quais os paratletas apresentam baixo grau de deficiência. O Sonar, com 900 kg e 7 m, destina-se a disputas em equipes de três indivíduos, nas quais a pontuação máxima pode chegar a 14 pontos. E o SKUD 18 – 165 kg e 5.8 m – comporta dois paratletas, um homem e uma mulher, sendo um com alto grau de deficiência e outro com baixo grau. Todas as embarcações apresentam quilhas na parte inferior, a fim de promover equilíbrio e estabilidade ao barco e segurança aos competidores.

Para um bom desempenho na vela adaptada é preciso que o paratleta consiga: encontrar as melhores condições do vento, realizar as manobras da melhor maneira possível e ganhar alta velocidade. Recomenda-se também, evidentemente, que tenha noções básicas de natação, por segurança.

Como a maioria dos esportes adaptados, a vela promove ao indivíduo ganhos como: independência, melhora da qualidade de vida, socialização, além de relaxamento devido a ser praticado no meio aquático e ao ar livre.

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