Editora Mauad. Brasil 2002. 271 páginas.

Sobre

A opção do autor ao abordar o futebol foi clássica: trata-se de aclarar, ao longo de uma periodização que remete à história do tempo presente, as relações entre Estado e futebol, muito especialmente os Estados autoritários, as formas de apropriação do prestígio de um esporte de massa e a tentativa de galvanizar em proveito próprio a fama de jogadores ou escretes. Numa outra abordagem, mais polêmica, busca o autor a relação entre a constituição de selecionados nacionais e a projeção de um imaginário sobre a Nação, como verdadeiro ersatz para as grandes dispustas internacionais. Da mesma forma, alguns selecionados constituíram-se claramente em elementos paralelos, embora em nada secundários, na consolidação da idéia de Nação, do orgulho e da consciência de ser parte de uma comunidade nacional.