Resumo

Objetivos:
Verificar a diferença na percepção subjetiva de esforço (PSE) das sessões de treino entre adolescentes praticantes de voleibol maturadas e não maturadas.

Metodologia e Resultados:
Participaram do estudo 14 meninas (13,42 ± 0,92 anos; 52,11 ± 8,60kg; 1,61 ± 0,07m) sendo oito do grupo menarca (GM) e seis do grupo não menarca (GNM), volume de treino de 3x na semana. A menarca foi determinada por informação retrospectiva e a PSE pelo instrumento The Session – RPE Method (WALLACE et al., 2008), aplicado após 30min do término de cada sessão de treinamento, foram analisadas seis semanas de treinamento do período preparatório da equipe. Utilizou-se estatística descritiva (média ± DP), teste de Mauchly para verificação da esfericidade e ANOVA mista de medidas repetidas para comparação e interação dos grupos, adotando-se nível de significância p<0,05. A PSE das seis semanas de treino analisadas para o GM foram: 307,75±85,23; 389,00±145,71; 444,75±217,41; 383,75±155,07; 349,50±101,76; 375,75±123,82 unidades arbitrárias (UA), respectivamente; para GNM foram: 508,67±202,19; 326,17±48,15; 577,67±216,32; 447,17±189,92; 430,33±113,60; 364,67±93,83, respectivamente com diferenças significativa na 1ª. semana entre os GM e GNM, e em relação ao mesmo grupo (GNM) entre a 3ª. e 4ª. Semanas.

Conclusão:
Os maiores valores de PSE observados para as meninas não maturadas sugerem que o status maturacional é fator importante e deve ser considerado para a prescrição e acompanhamento do treinamento.