Verificação da Percepção Subjetiva de Esforço da Sessão de Treino em Adolescentes Praticantes de Voleibol
Por Samara Pereira Brito Lazarin (Autor), Ana Claudia Pelissari Kravchychyn (Autor), Cecília Segabinazi Peserico (Autor), Danilo Fernandes da Silva (Autor), Paulo Victor Mez (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivos:
Verificar a diferença na percepção subjetiva de esforço (PSE) das sessões de treino entre adolescentes praticantes de voleibol maturadas e não maturadas.
Metodologia e Resultados:
Participaram do estudo 14 meninas (13,42 ± 0,92 anos; 52,11 ± 8,60kg; 1,61 ± 0,07m) sendo oito do grupo menarca (GM) e seis do grupo não menarca (GNM), volume de treino de 3x na semana. A menarca foi determinada por informação retrospectiva e a PSE pelo instrumento The Session – RPE Method (WALLACE et al., 2008), aplicado após 30min do término de cada sessão de treinamento, foram analisadas seis semanas de treinamento do período preparatório da equipe. Utilizou-se estatística descritiva (média ± DP), teste de Mauchly para verificação da esfericidade e ANOVA mista de medidas repetidas para comparação e interação dos grupos, adotando-se nível de significância p<0,05. A PSE das seis semanas de treino analisadas para o GM foram: 307,75±85,23; 389,00±145,71; 444,75±217,41; 383,75±155,07; 349,50±101,76; 375,75±123,82 unidades arbitrárias (UA), respectivamente; para GNM foram: 508,67±202,19; 326,17±48,15; 577,67±216,32; 447,17±189,92; 430,33±113,60; 364,67±93,83, respectivamente com diferenças significativa na 1ª. semana entre os GM e GNM, e em relação ao mesmo grupo (GNM) entre a 3ª. e 4ª. Semanas.
Conclusão:
Os maiores valores de PSE observados para as meninas não maturadas sugerem que o status maturacional é fator importante e deve ser considerado para a prescrição e acompanhamento do treinamento.