Resumo

Com o objetivo de verificar o comportamento da pressão intra-ocular (Po), após leitura e exercício, estudaram-se 30 indivíduos do sexo masculino, na faixa etária de 18 a 35 anos, praticantes de algum tipo de atividade física há, pelo menos, 1 ano, sendo estes alunos do Curso de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília (UCB), com um erro refrativo de até 1 grau. A coleta de dados foi realizada no Ambulatório de Oftalmologia do Hospital Universitário de Brasília, após autorização do Comitê de Ética e Pesquisa, realizada em 3 fases: T1(Leitura sem exercício), T2 (Exercício sem leitura) e T3 (Exercício sob leitura). Os resultados das médias foram: OD (olho direto) em T1 inicial e final 10,63 mm Hg e 9,43 mm Hg e OE (olho esquerdo) inicial e final 10,56 mm Hg e 9,53 mm Hg; OD em T2 inicial e final 9,86 mm Hg e 10,10 mm Hg e OE inicial e final, respectivamente 9,80 mm Hg e 10,16 mm Hg; OD em T3 inicial e final 9,70 mm Hg e 9,20 mm Hg e OE inicial e final 9,66 mm Hg e 9,23 mm Hg. A diferença da pressão intra-ocular no teste T3 no inicial e final não foi estatisticamente significativa, tendo como resultado p>0,05. Os resultados caracterizam que a variável leitura, durante exercício físico em bicicleta ergométrica, não é um agravo com relação à pressão intraocular de indivíduos saudáveis. PALAVRAS-CHAVE: pressão intra-ocular, exercício e leitura.