Resumo

Resumo: O objetivo deste artigo é mostrar como a insegurança e o imaginário do medo, instalados na escola e tratados usualmente do ponto de vista do poder, com medidas restritivas e isoladoras, não são despertados somente pelo exercício e pela condição da violência cotidiana, mas por um "estado de violência" – ostensivo ou dissimulado – incorporado à cultura e ao imaginário individual e social. Ambos transformam as relações sociais, provocando a busca de novos lugares de encontro, socialidade, proteção. No cotidiano das escolas, precisam ser geridos por meio de práticas simbólicas e sociais diversas, que possibilitem lidar com essas novas relações. Palavras-chave: insegurança, imaginário do medo, violência, rito, poder/potência * Professora associada da Faculdade de Educação da USP e professora titular da UNIP. **Professora doutora da Faculdade de Educação da USP.