Resumo

Introdução: O Brasil é conhecido como o país do futebol, esta modalidade
praticamente nasce com o brasileiro. O Futebol para Amputados ou Futebol de
Muletas, trata-se de uma das modalidades paradesportivas que contribuem para o
desenvolvimento Biopsicosocial do indivíduo vítima de amputação. Em 1986 a
ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos) foi a primeira associação
a praticar esta modalidade, desde 1989 o Brasil participa de campeonatos mundiais.
No Futebol para Amputados é permitido o mínimo de sete atletas , incluindo dois
goleiros, não podendo ter mais que dois atletas em campo lês autres (outras
deficiências). Os jogadores de linha serão obrigatoriamente atletas com amputação
de pernas acima ou abaixo do joelho, sendo vedada a utilização de próteses. O
goleiro deverá obrigatoriamente ser amputado ou lês autres do membro superior, se
possuir amputação nos dois membros, terá que optar por um dos membros para
atuar. Afora o goleiro que for desarticulado no ombro. As muletas devem ser usadas
somente para locomoção e deverão ter suas extremidades inferiores até uma altura
de 40cm, identificadas com as mesmas cores das usadas nos meiões. Material e
Método: Aplicação de um questionário antes de ser passado um vídeo sobre a
modalidade e outro questionário depois dos atletas terem assistido ao vídeo. Foram
entrevistados Souza(meio campo), André Dias (zagueiro), Maurinho (Lateral) e
Rogério Ceni (goleiro) do São Paulo Futebol Clube, num dos maiores Centro de
Reabilitação em Recuperação de atletas lesionados do mundo, o primeiro do Brasil.
O objetivo dessa entrevista foi buscar a impressão dos atletas profissionais do futebol
não deficiente antes de depois de conhecer a modalidade. Resultados: Antes, os
atletas achavam possível uma pessoa sem uma das pernas jogar futebol, alguns
disseram que poderia ter dificuldades, sentem pena e dó de um jogador que não
tem perna ou braço e pratica o futebol, acham que não seriam capazes de praticar o
esporte se eles fossem os amputados, desconheciam modalidades desportivas,
citaram algumas das modalidades Paraolimpicas ,como natação, atletismo e basquete
em cadeira de rodas e conhecem pessoas que são deficientes e praticam um futebol
recreativo. Após o conhecimento da modalidade (através de um vídeo), todos
acreditam e tem certeza que um deficiente pode praticar uma modalidade desportiva
e disseram que ajuda na auto-estima, vontade de sempre jogar mais e Integração
Social.

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