Resumo

Este artigo faz uma reflexão sobre o lugar da cobertura jornalística dos esportes no regime de visibilidade mediada que caracteriza a contemporaneidade. A partir da análise da cobertura do Campeonato Carioca de Futebol de 1999 pelo Extra e da Copa do Mundo de 1998 por O Tempo, de Belo Horizonte, apresento a personalização e as promoções como dois modos operatórios característicos da cobertura de futebol nos jornais dos anos 90 e de longa história no jornalismo esportivo brasileiro. Concluo que esse jornalismo contribui para a profusão de imagens destituídas de necessidade que é preciso re-significar para construir sentidos no mundo contemporâneo.

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