Vo2max Estimado Por Equações Preditivas Apresenta Baixa Concordância com o Obtido Pelo Padrão Ouro - Teste Cardiopulmonar.
Por Augusto Luiz Nascimento Miranda (Autor), Kristian Costa Lopes (Autor), Luciana Carletti (Autor), Anselmo José Perez (Autor), José Geraldo Mill (Autor), Wellington Lunz (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 26, n 1, 2015. Da página 131 a 145
Resumo
O objetivo foi avaliar a concordância entre medidas do VO2max obtidas em teste cardiopulmonar de esforço máximo versus obtidas por equações preditivas. Homens (21-55 anos) foram agrupados em praticantes de musculação (PM; n=31) e corridas (PC; n=28), e não praticantes (SE; n=35). Testou-se 5 equações, uma delas elaborada em amostra brasileira. A concordância foi avaliada por Bland-Altman, e as correlações pelo coeficiente de correlação de Pearson (r). Os r entre medida padrão ouro vs. equações ficaram entre 0,27 a 0,75, com p<0,05 para a maioria. Entretanto, as concordâncias foram baixas. Na equação obtida em brasileiros, os valores menos concordantes foram, em ordem: SE, PM e PC; e nas demais equações foram: PC, PM e SE. As piores estimativas foram para VO2max mais elevados, principalmente >40 mL.kg-1.min-1. Conclui-se que as equações preditivas avaliadas nesse estudo geram medidas de baixa concordância quando comparadas ao padrão ouro, principalmente para VO2max >40 mL.kg-1.min-1.