Voleibol Feminino de Alto Nível: Análise do Ataque na Superliga Feminina
Por Gustavo de Conti Teixeira Costa (None), Auro Barreiros Freire (None), Gustavo de Conti Teixeira Costa (Autor), Auro Barreiros Freire (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 31, n 2, 2017. 365 Páginas. Da página 1 a 8
Resumo
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi o de analisar a relação entre o tempo e tipo de ataque com o efeito do ataque (eficácia) na Superliga Feminina. Para tal, recorreu-se à análise e observação de 11 jogos, obtendo um total de 1831 ações de ataque. As variáveis investigadas foram o tipo de ataque realizado, o tempo de ataque e o efeito do ataque. A apreciação da análise inferencial dos dados recolhidos, por meio do quiquadrado, constatou que existiu uma associação estatisticamente significativa entre o tipo de ataque e o efeito do ataque (X 2 =577,967; p=0,000), bem como entre o tempo de ataque e o efeito do ataque (X 2 =26,606; p=0,003). A associação entre o tipo de ataque e o efeito do ataque permitiu verificar que o ataque na diagonal foi o mais recorrente e que o ataque colocado permitiu que ocorresse mais do que o esperado a continuidade do jogo. Com relação ao tempo de ataque observou-se que, embora o ataque de 3º tempo ter sido o mais recorrente, houve associação do ponto com o ataque de 1º tempo. Assim o presente estudo permitiu concluir que, para a população analisada, o ataque potente mostrou-se mais recorrente. Além disso, a predominância de um jogo mais lento (3º tempo) favoreceu a continuidade do jogo, entretanto, quando o mesmo foi efetuado com mais velocidade verificou-se o aumento da possibilidade de sucesso no ataque.