Resumo

Propõe-se questionar os modos como, a partir do campo cultural, são pensadas as culturas juvenis, que, caracterizadas por sentidos múltiplos e móveis, incorporam, mesclam, inventam símbolos e emblemas, em contínuo movimento que as torna difíceis de serem representadas. Para este questionamento, assume como primeiro pressuposto a enorme diversidade da categoria "jovens": estudantes, bandas, punks, "crentes", pequenos empresários, ravers, desempregados, "traficantes", todos filhos da modernidade, da crise e do desencanto; e, como segundo, o complexo e mutável contexto atual, no qual vivem esses "jovens". Organiza o artigo em três eixos temáticos: a) análise dos discursos que produziram conhecimento sobre os jovens; b) discussão dos "novos" cenários sobre as culturas juvenis, assim como seus territórios materiais e simbólicos; c) perspectivas e desafios que o campo de estudo das culturas juvenis coloca para as ciências sociais. Palavras-chave : jovens; culturas juvenis.

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