Resumo

Na Revista Recorde: Revista de Historia do Esporte saiu publicado artigo sobre Zeca Floriano, nome que já viramos relaciona do ao inicio das atividades físicas e esportivas em São Luis do Maranhão em princípios dos anos 1900. Resgatamos o inicio das atividades físicas e esportivas na introdução do esporte moderno no Maranhão naquele inicio de século, trazendo a contribuição de Zeca Floriano.

Integra

Dejard MARTINS (1989) [1] registra que o nascimento das atividades esportivas no Maranhão se deu pelas mãos de Nhozinho Santos - Joaquim Moreira Alves dos Santos -, quando foi fundado, em 1907, o Fabril Athletic Club[2]. Nessa primeira década do século XX, a juventude maranhense estava principiando a entender o quanto era importante praticar esportes e desenvolver a formação física. Miguel Hoerhan foi nosso primeiro professor de Educação Física, tendo prestado relevantes serviços à mocidade ludovicense, como professor na Escola Normal, Escola Modelo, Liceu Maranhense, Instituto Rosa Nina, nas escolas estaduais e até nas municipais, estimulando a prática da cultura física:

"E para coroar de êxito esse idealismo, esteve à frente da fundação do Club Ginástico Maranhense..." (MARTINS, 1989).  

 

No início da década de 1910, desaparece o hábito de repousar nos fins de semana, substituído pelas festas, corridas de cavalo, partidas de tênis, regatas, corso nas avenidas, matinês dançantes, e pelo futebol. Essas atividades, divulgadas pelos jornais, começaria a apresentar seus primeiros sinais de mudança ainda nas últimas décadas do século XIX, com o surgimento e fortalecimento gradual dos esportes:

"É nessa conjuntura que adquirem um efeito sinergético, que compõem uma rede interativa de experiências centrais no contexto social e cultural, como fonte de uma nova identidade e de um novo estilo de vida

"Os 'Clubs' que centralizam essas atividades surgem como modelos da elite no final do século XIX, e já no final da década de 10 e início de 20, estão difundidos pelos bairros, periferia, várzeas e se tornam um desdobramento natural das próprias reuniões sociais". (KOWALSKI, 2000, p. 391) [3]

Verificamos a similaridade com outros países latino-americanos - e outras regiões brasileiras -, quando da inauguração do Fabril Athletic Club. O então presidente da Província - Benedito Leite - ante o espetáculo proporcionado lamentou não poder manter nas escolas públicas o ensino regular da ginástica...

A "gymnástica" era praticada pelas elites, que tomavam aulas particulares, conforme se depreende desse anúncio, publicado em 1904:

"PARA OS ALUMNOS DE AULA PARTICULAR DE GYMNÁSTICA

"A Chapellaria Allemã acaba de despachar:

"camizas de meia com distinctivos

"Distinctivos de metal com fitas de setim e franjas d'ouro

"Distinctivos de material dourado para por em chapéus

"          Chapellaria Allemã de Bernhard Bluhnn & Comp.

          23 - Rua 28 de julho - 23"

(A CAMPANHA, 6ª feira, 8 de janeiro de 1904, p. 5).

O sexo feminino também tinha suas aulas de ginástica, pois fazia parte do currículo da Escola Normal, conforme resultado dos exames publicados, como era comum à época:

"CURSO ANEXO

"Foi este o resultado dos exames de hontem:

"GYMNÁSTICA

“Núbia Carvalho, Maria Varella, Neusa Lebre, Hilda Pereira, Margarida Pereira, Almerinda Parada, Leonor Rego, Rosilda Ribeiro, Fanny Albuquerque, Agrippina Souza, Cecilia Souza, Roza Martins, Esmeralda Paiva, Neusa Silva, grau 10

"Faltaram 12".

(O MARANHÃO, Sexta-feira, 15 de novembro de 1907).

 

Em outro anúncio, publicado em 1908, o "professor de “instrucção physica" avisava que pretendia realizar "os exames de seus alumnos na próxima quinta feira" (em O MARANHÃO, Segunda-feira, 02 de março de 1908, p. 2, n. 257).

No dia 26 de dezembro de 1907, é registrada uma partida de futebol entre alunos da Escola de Aprendizes Marinheiros, como parte de sua preparação física. O futebol, além de outras modalidades e atividades, principiava a se utilizado como prática de educação física nas escolas:

"Aprendizes Marinheiros:

"Hontem, às 4 horas da tarde, os aprendizes marinheiros, fizeram exercícios de 'foot-ball' na arena do Fabril Athletic Club e um assalto simulado de florete, sob a direção do respectivo instructor da Escola.

"Os alumnos revelaram-se disciplinados e agiram com muito garbo e desembaraço.

"Domingo próximo, às 5 horas da manhã, haverá novo exercício no mesmo local". (O MARANHÃO, 26/12/1907)

Em 1908, o FAC fez as reformas de seus estatutos, para incluir o manejo de armas - prática do tiro - entre suas atividades, com o fim de prestar um serviço à juventude, valendo-se da Lei do Sorteio Militar. Com a ajuda do então tenente Luso Torres foi fundada uma seção de Instrução Militar, a fim de preparar os sócios que nela quisesse tomar parte e gozar dos favores da referida lei.  

Talvez para se beneficiar dessa Lei, e livrar os jovens da elite maranhense da instrução militar, em 1909, o Tiro Maranhense informava que já chegava a 120 o número de pessoas inscritas naquela Sociedade. Em 10 de abril é anunciada a posse da diretoria, na Câmara Municipal. (O MARANHÃO, sábbado, 03 de abril de 1909).

Embora MARTINS (1989) registre o primeiro jogo entre duas agremiações distintas como ocorrida em janeiro de 1908, entre o FAC - o grêmio fabrilense fora formada com o recrutamento dos melhores atletas que militavam nos quadros internos do 'Black and White' e do "Red and White' - e o MARANHENSE FOOT-BALL CLUB - formado por rapazes empregados no comércio - encontrou-se que a inauguração dessa agremiação ocorreu apenas em 07 de fevereiro de 1909, conforme registrado em O MARANHÃO:

 

"Maranhense Foot-ball Club

"Programma da festa inaugural d'este Club, em 7 do corrente, na sede do Fabril Athletic Club:

"juiz da partida (fita verde) - José Alves dos Santos - juizes de chegada (fita azul) - Edmundo Fernandes, Charles Clissold -  Commissão de policiamento (fita branca) - Almir Saldanha Silva, Aírton Santos Romeu, Carlos Nunes, Manoel Ribeiro L. da Silva, Antônio Sena

-

"Concurso gaiato (3 1/2 h)

"M. F. Club -J. Jones, J. Ferreira, R. Neves

"F.A.C. - J. Santos Sobrinho, M. Sardinha Ribeiro

-

"Concurso gaiato a Carnaval (3,45 h)

"M.F. Club -  J. Santos, A. Figueiredo, A. Casson, A. Gonçalves, R. Nunes

"F. A.Club - F. Ribeiro, M. Sardinha, J. Alvim, J. Mário, R. Almeida

-

"Concurso Mathemático (4 h)

"M. F. Club - E. P. Souza, J. Ferreira

"F.A. Club - J. Alvim, F. Ribeiro

"Match de foot-ball entre os dois teams (às 4 1/2 da tarde)

"Green and Whyte

"goal - B. Queiroz

"Full-Backs - G. Bello C. P. Souza

"Half Backs - J. Ribeiro, Cunha Júnior, A. Lobão,

"Forwards - A. Figueiredo, R. Nunes, J. Gomes, J. Mário, A. Gonçalves

"Reserves - J. Torres, J. F. Costa

"Captain - J. Gomes

"Blue and Whyte

"goal - S. Meireles

"Full backs - F. Mendes, M. P. Santos

"Half-Backs - A. Faria, S. Pinheiro, J. Teixeira

"Forwards - A. Santos, J. Santos, J. Ferreira, P. Rodrigues, S. Bello

"Rezervas - A. M. Figueiredo, A. Casson

"Captain - J. Ferreira

"Refere - Coronel Joaquim M. Alves dos Santos

"Os sócios do F. A. Club terão entrada sem ingresso.

"A sessão solemne para declarar-se o 'Club' inaugurado propiciará a 2 1/2 hora em ponto". (O MARANHÃO, 05/02/1909)

Em 1915, ao mesmo tempo em que era anunciada a criação de um clube para a prática dos esportes,

"UM CLUBE ESPORTIVO

“Fundado um club esportivo - Club Zinho - com o fim de proporcionar aos seus associados diversão como sejam passeios maritimos, pic-nic, exercícios físicos, ginástica pelos processos mais modernos.

"Presidente: Hilton Raul

"Vice presidente: Guilherme Matos". [4]

proibia-se a brincadeira de empinar papagaios:

 

"PROIBIDO O BRINQUEDO DE PAPAGAIOS

"O coronel chefe do executivo municipal determinou o cumprimento do art. 149 do Código de Posturas que proibe a brincadeira de papagaios, no perímetro da cidadde, prejudicando as linhas telegráficas e telefônicas em que danificam os telhados". [5]

Para FRYDENBERG (1999) [6], a adoção do esporte estava associada à fundação de clubes. Os jovens sentiam a necessidade de ter um terreno, um espaço próprio, para ser usado como “field”, como campo de futebol. Assim, o processo de popularização do futebol que se iniciou contou com três ingredientes estreitamente unidos: a iniciação na prática do jogo, a fundação de um clube e a busca de uma cancha própria.

Em Maranhão, estavam envolvidos os alunos do Liceu Maranhense, do Colégio Marista Maranhense e do Instituto Maranhense:

 

“... promoveram sessões, usando as próprias salas de aula, estimulados pelos mestres. Graças a essas reuniões, surgiram os quadros do Brasil F. Club, do S. Luís F. Club, do Maranhão Esporte Club, e do Aliança F. Club. Essas entidades, aos poucos, foram agrupando-se, tornando-se clubes. A cada dia, os estudantes melhor se integravam, e para exercitar-se utilizavam o velho 'field' da Fabril, que tinha sido desativado pela FAC. Estávamos com o campo da rua Grande muito mal, mato tomando conta de todas as dependências, inclusive das arquibancadas." (MARTINS, 1989, p. 328).

O F. A. Club é (re) inaugurado - agora, como Foot-Ball Athletic Club. Foi realizado a tradicional soireé, ao som de polkas e valsas, e antes, aconteceu o jogo (match) de foot-ball. As senhoritas presentes vibravam com as jogadas de seus "sportman" favoritos, destacando-se Guilhon, Gallas, Paiva, Anequim, Ribeiro, Cláudio, e Schleback. Ainda ao "Red" coube a vitória da "luta de tração", tendo vencido o grotesco "maçã em água salgada" o Travassos, e Nava a disputa da "quebra potes cheio d'água, com olhos vendados".

Dos chamados "concursos grotescos" - no início das atividades do FAC, em 1907, eram chamados de gaiatos - constava: frutas em água salgada - que deveriam ser tiradas com a boca, ganhando com conseguisse cinco primeiro; boxe com olhos vendados (disputado em um tempo de cinco minutos; quebrar potes cheios de água com os olhos vendados. Constavam ainda provas de Atletismo, o place-kick (chute à bola) e a luta de tração (cabo de guerra) [7].

Nas datas importantes, o jogo de futebol aparece como parte das programações, como as comemorações da Batalha do Riachuelo, pela Escola de Aprendizes Marinheiros, quando seriam executadas "Gymnástica Sueca com armas, Gymnástica sueca sem armas, corridas com três pernas, corrida do sacco" e uma partida de futebol, entre os "teams" "Marcílio Dias" e um formado por representantes do F. A. Club. [8]

Nhozinho Santos, após um longo período no sul do país, retorna a São Luís e é programada uma recepção digna desse "sportman", introdutor do esporte moderno em nossa cidade. O futebol continuava sendo praticado com entusiasmo e vibração, e outras modalidades esportivas desenvolviam-se: tênis, crocket, basquetebol, jogos olímpicos (atletismo), bilhar, boliche, ping-pong (Tênis de Mesa), e outras mais (MARTINS, 1989).

No final de 1916, é anunciada para o dia 3 de dezembro a inauguração do Bragança Sport Club, contando a programação com uma regata entre as equipes 1 e 2, a se realizar no Rio Bacanga, às 7 horas da manhã. Às 15 horas, estavam programados exercícios militares pelos alunos do Instituto Maranhense; às 16 horas, haveria um "Momento Literário", com recitação de poesias e monólogos, pelos sócios, e, às 17 horas, a partida de foot-ball entre os teams 1 e 2. Às 19 horas, a sessão solene de inauguração, seguida de soireé dançante. [9]

"Como um novo sol refletindo nas paragens longínguas do azul, appareceu o Club Sportivo 'José Floriano’, fundado por um grupo de rapazes de nossa terra com o fim único de "cultivar o physico e revestir de ganho e belleza todas as linhas plasticas do corpo". (O ESTADO", 15 de fevereiro de 1917).

 

http://www.8p.com.br/zecafloriano/flog/#a4096731-5063721

Vários atletas do início do séc. XX, na inauguração do Sport Club José Floriano no Rio de Janeiro

Com essas palavras era saudada a fundação de mais um clube esportivo em São Luís. O nome, em homenagem ao maior dos mestres da cultura física do país,

 

"inflamando-se de enthusiasmo e de energia para combater o enfraquecimento de uma geração e dar vida e armonia aos músculos, admirados com embevecimento, nos grandes athletas e nas antigas estátuas de mármore guardadas nos velhos museus de Roma e Grécia"

 

  • dizia F. de Souza Pinto, ressaltando o quanto era importante a boa forma física em Grécia e Roma antigos, nos Estados Unidos e na Alemanha atuais, como exemplo de uma raça:

 

"E o Brasil, a terra verdejante de palmeiras e bosques floridos tem também os seus representantes e mestres de luta e acrobacia em que figura como principal elemento de nossa raça o afamado José Floriano Peixoto, cujo nome cercado de sorrisos e de feitos foi escolhido por patronimico do club, que acaba de apparecer nesta terra tristonha do norte, que há-de um dia figurar nos campeonatos, tendo para saudar as suas victórias a música melodiosa dos cântigos cheios de saudade e poesia dos nossos queridos sabiás". (F. de Souza PINTO, in "O ESTADO", 15 de fevereiro de 1917).

 

http://www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde/home.asp

http://www.8p.com.br/zecafloriano/flog/a4096731/#a4096731-5073620

ZECA FLORIANO

            José Floriano Peixoto foi um dos primeiros homens do Rio de Janeiro do início do século XX a adotar um modelo de corpo forte e musculoso, o que, a princípio, era motivo de estranhamento em uma sociedade que ainda valorizava os tipos físicos fracos. Luiz Edmundo no seu livro de memórias comenta:

"Não se pratica a ginástica do corpo. A do sentimento basta. E nesse particular, ninguém supera o jovem desse tempo. (...) Vive ainda da lírica do poeta Casimiro de Abreu, acha lindo sofrer-do-peito, bebe absinto e, de melenas caídas nas orelhas, ainda insiste em recitar ao piano. Toda uma plêiade de moços de olheiras profundas, magrinhos, escurinhos, pequeninhos. (...) Tipos como o do atleta José Floriano Peixoto, são olhados, por todos, com espanto”. (p.838) [10]

 

http://www.8p.com.br/zecafloriano/flog/a4096731/5063674/#a4096731-5063674

http://www.8p.com.br/zecafloriano/flog/a4096731/#a4096731-5073608

            Zeca Peixoto, como era conhecido, destacava-se não só pelo seu corpo forte, como também pelo fato de ser praticante e campeão vitorioso em 18 modalidades esportivas. Ganhou ar de herói quando salvou diversas pessoas em um naufrágio que ocorrera na Bahia, ocasião em que retornava de excursão à Europa.[11]

            Nos primeiros anos da década de 1900, Peixoto já estava envolvido com o grupo de Paul Pons, um francês muito atuante nos primeiros momentos do halterofilismo no Brasil e no mundo. No decorrer da década esteve envolvido com apresentações em teatros, fazendo parte da "Companhia Ginástica e de Variedades" e chegando a ser proprietário de um circo (Circo Floriano), que fez sucesso na cidade.

            Filho caçula (dos homens) do Mar. Floriano Peixoto e de sua prima Josina, fugiu aos 15 anos de idade do colégio Militar para acompanhar um circo.

           De acordo com seu perfil na Revista Recorde, Zeca Peixoto tornou-se um dos atletas mais conhecidos e exaltados no país nas duas primeiras décadas do século XX. Não poucas vezes os periódicos a ele se referiram com admiração. A “Revista de Theatro e Sport” (Rio de Janeiro, n.348, p.9, 1921), por exemplo, publica sua foto colorida na capa, afirmando no seu interior que se orgulhava de estampar esse atleta, que sabia aliar a sua “invejável força muscular” às qualidades de “perfeito cavalheiro” e as “reconhecidas energias morais transmitidas pelo varão ilustre que lhe legou o nome”. Afirma ainda que em todo o país e até mesmo no exterior esse conjunto de qualidades se fazia conhecer, tornando-o o “mais querido e respeitado dos atletas brasileiros”. Afirma que é “a maior e legítima glória do nosso atletismo”.[12]

 

[1] MARTINS, Dejard. ESPORTE, um mergulho no tempo. São Luís : SIOGE, 1989

[2] VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A inauguração do foot-ball em Maranhão. In LECTURAS: EDUCACION FISICA Y DEPORTES, Revista Digital, Buenos Aires, ano 5, n. 34, agosto de 2000, disponível em www.efdeportes.com

[3] KOWALSKI, Marizabel. Estilo de vida e futebol. IN CONGRESSO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE, LAZER E DANÇA, VII, Gramado-RS, 29 de maio a 01 de junho de 2.000. COLETÂNEAS... Porto Alegre: UFRGS, 2.000, p. 390-395

[4] O JORNAL, 05 de maio de 1915

[5] O JORNAL, 04 de junho de 1915.

[6] FRYDENBERG, Júlio David. Espacio urbano y practica del futebol, Buenos Aires 1900-1915. In LECTURAS: EDUCACION FISICA Y DEPORTES, Buenos Aires, ano 4, n. 13, 1999. Disponível em www.efdeportes.com.

[7] O ESTADO, 02 de fevereiro de 1916

[8] O ESTADO, 10 de junho de 1916.

[9] O ESTADO, 30 de novembro de 1916.

[10] EDMUNDO, Luiz. O Rio de Janeiro do meu tempo. Rio de Janeiro: Conquista, 1957.

[11] Recorde: Revista de Historia do Esporte, Rio de Janeiro, vol. 3. n. 1, Junho de 2010, disponível em  http://www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde/home.asp, acessado em 10/10/2010

MELO, Victor Andrade de. Mulheres em movimento: a presença feminina nos primórdios do esporte na cidade do Rio de Janeiro (até 1910). Rev. Bras. Hist. vol.27 no. 54 São Paulo Dec. 2007, disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882007000200008&script=sci_arttext, acessado em 10/10/2010

[12] Recorde: Revista de Historia do Esporte, Rio de Janeiro, vol. 3. n. 1, Junho de 2010, disponível em  http://www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde/home.asp, acessado em 10/10/2010