André Vieira
Do Diário do Grande ABC
O combate ao sedentarismo, comportamento caracterizado pela ausência de atividades físicas diárias, pode levar à economia de milhões aos cofres públicos. Segundo o diretor científico do Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), Victor Matsudo, estimativa do Banco Mundial aponta que a mudança de hábito das pessoas está fazendo com que cerca de US$ 320 milhões deixem de ser gastos na área da Saúde em todo o Estado.
Coordenador-geral do Agita São Paulo, programa que estimula a prática de exercícios e conta com o apoio de mais de 200 instituições governamentais, não governamentais e empresas privadas, Matsudo conta que o projeto leva anualmente cerca de 520 mil pessoas a deixar o sedentarismo.
"O aumento desse número representa menos exames, menos consultas, menos internações, menos cirurgias e menos medicamentos", afirma Matsudo. A origem da economia está justamente nos diversos procedimentos médicos que deixam de ser feitos para tratar das enfermidades ligadas ao sedentarismo.
Apesar do crescimento no número de pessoas que fazem alguma atividade física, pesquisas apontam que, em todo o Brasil, entre 55% e 70% da população é sedentária, "que vai desde o sujeito extremamente inativo, que não faz nada, até aquele que pratica alguma atividade mas não chega a 30 minutos por dia."
ENCONTRO
Para tratar principalmente deste, mas também de outros assuntos que envolvem o bem-estar por meio de atividades físicas, será realizado em São Paulo, nos dias 14 e 15 de outubro, o 32º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte.
No primeiro dia de evento, representantes de países das Américas discutem a adoção e o desenvolvimento de programas nacionais de combate ao sedentarismo. No dia seguinte, o debate se amplia e reúne representantes do mundo todo em conferências, temas-livres, fóruns e outras atividades com objetivo de implementar uma agenda global de promoção de atividade física.
Comentários
Por
Douglas Roque Andrade
em 15 de Setembro de 2009 às 10:21.
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Neste artigo a metodologia apresentada é bem interesante sobre a forma que estimaram os custos.
Canadenses fisicamente inativos permaneceram 38% mais dias internados em hospitais; requereram 5,5% mais visitas do médico da família; 13% mais serviços de especialistas e 12% mais visitas dos enfermeiros do que indivíduos ativos
SARI, NAZMI. Physical inactivity and its impact on healthcare utilization. Health Econ. 18: 885–901 (2009)
http://www3.interscience.wiley.com/journal/121405197/abstract
Por
Francisco Castro Nunes
em 9 de Dezembro de 2009 às 14:15.
olha isso é visivel. todas as pesquisas indicam que investir em atividade física é melhor. não sei porque estes governantes não querem ver isto, parece que ganham mais com a doença do povo.
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