Olá!

A comissão editorial da Coleção Pesquisa em Educação Física receberá, no período de 10 de outubro a 12 de novembro de 2012, trabalhos para publicação nos vol. 11 n.6 - 2012.

Para submeter seu trabalho, o mesmo deve estar dentro das normas do periódico.


Solicite normas por e-mail ou faça o donwload acessando o link abaixo:

http://www.editorafontoura.com.br/periodico/normas.htm


Estamos a disposição para maiores esclarecimentos.

Obrigada.

Paula Fontoura
Tel.: 11 4587-9611
msn: paula@editorafontoura.com.br
 

Comentários

Por Carlos Alex Martins Soares
em 17 de Outubro de 2012 às 11:14.

Perdoem, por favor!!! Mas taxa de submissão (R$ 50,00)? Taxa de publicação (R$ 345,00)?

Agora a divulgação científica tem valor? E, pior, qualis B4 - significa 6 de 8 na escala e sem fator de impacto. Imaginem o que farão os periódicos Qualis A se essa moda pegar.

Isso é, no mínimo, lamentável!

Esperem, não acaba aí... Refletindo sobre os artigos pagos da área médica, resolvi fazer uma pesquisa e... Caí do cavalo!

  • Um evento do design, com patrocínio das CAPES, CNPq, FAPESP e apoio de várias universidades, cobrou taxa de submissão de R$ 60,00;
  • A Acta Paulista de Enfermagem, cobra R$ 100,00 de taxa de submissão;
  • A Agronomia da UEL (pública estadual do PR) cobra taxa de submissão de R$ 50 e taxa de publicação que varia de acordo com o número de páginas publicadas (10 a 15 = R$ 100,00; 15 a 19 = R$ 250,00; 20 a 25 = R$ 300,00). Pesquisadores, encolham seus artigos!
  • A Enfermagem da USP cobra taxa de submissão de R$ 100,00 e taxa de publicação de R$ 800,00;
  • A Enfermagem da UFSC cobra "somente" a taxa de submissão no valor de R$ 200,00;

Eu pergunto se as pesquisas não recebem verba pública? Se parte dessas revistas científico-comerciais não estão passando a serem apenas comerciais? Se essas mesmas revistas não possuem apoio oficial dos órgãos fomentadores da pesquis ano Brasil...

Portanto, isso representa que um bosista de mestrado, que publica de 2 a 4 artigos durante o curso, incluindo o resultado da dissertação, terá de abir mão de, no mínimo, 1,5 bolsa de mestrado.

isso tudo pode ser legal, mas é ético? Quem não tiver para pagar, não publicará. Isso é vergonhoso...

Forte abraço e fico na escuta...

 

Por Tatiana Zuardi Ushinohama
em 18 de Outubro de 2012 às 12:30.

No início do ano, ia mandar um artigo para este evento e fiz a mesma relação de "custo/beneficio". Percebi q não compensava, pois não era "ético"pagar para ter uma publicação.

Preferi deixar o artigo engavetado. O.o!

Quem sai perdendo ?

Te garanto que não fui eu, pois aprendi bastante com a elaboração dele.

Já não posso falar o mesmo da area cientifica ed. fisica =/!

Por Roberto Affonso Pimentel
em 18 de Outubro de 2012 às 15:08.

Carlos, Tatiana e demais colegas,

Estarei lançando até o próximo mês de novembro a obra em que sou o autor e o editor. Advinhem por que fiz assim? Parece que a coisa é generalizada no Brasil e quem quiser escrever (e publicar) algo tem que aprender muito sobre os mecanismos vigentes - são muitos - na praça.

Felizmente, tenho recursos que me permitem fazê-lo, mas aprendi perdendo dinheiro. Tudo isto sem pensar em procurar o poder público, fundações etc., pois trata-se de um verdadeiro cartel.

Assim, aguardem para breve a História do Voleibol no Brasil, contada em 2 volumes, com 1.047 páginas, mais de 3 mil nomes, um índice onomástico e com alentado número de fotos a partir de 1939. Aliás, escrevi para a TV Globo - Esporte Espetacular - para realizarem uma reportagem sobre o nosso passado no voleibol. No último domingo (dia 14), a emissora apresentou um retrospecto dessa história somente a partir de 1982. Parece que para trás era um imenso deserto de homens e mulheres que se divertiam com uma bolinha e uma rede.

A obra está adjetivada como enciclopédica, memorialista e, portanto, obra de referência. Em www.procrie.com.br podem verificar parte de mutos assuntos interessantes, que já estão gerando consultas acadêmicas e trabalhos escolares. Somente com isto já me sinto recompensado.

 

      


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